terça-feira, 29 de dezembro de 2009




O tempo passa.
A idade chega, a responsabilidade também, os compromissos aumentam, as escolhas se multiplicam e as dúvidas crescem à medida que a vida exige mais e mais da gente.

Meu siso resolveu “brotar”, aliás, parte dele. O restante está preso no osso tentando sair e me dando uma bela dor de cabeça (li isso no Google e fez o maior sentido)! Dizem que siso = responsabilidade. Deve ser por isso que ele dói, para mostrar que cada atitude nossa resulta em alguma coisa e que esse resultado pode ser doloroso. Minha mãe diz: “Crescer dói. Mudar dói. Amadurecer dói”. Shopenhauer também dizia isso, mas era mais profundo, segundo ele a vida é um eterno sofrimento e só a morte resolve essa dor. Só que eu não tenho pretensão nenhuma em encerrar meus (se é que posso me atrever a chamar assim) sofrimentos à la Shopenhauer.

Esse papo todo parece meio brabo para um fim de ano, é época de acreditar que tudo vai dar certo, e eu realmente acredito que vai e que o que já está certo vai ficar melhor. É que andei pensando muito sobre as dúvidas e as incertezas que a vida nos traz. No livro autobiográfico “Feliz Ano Velho” uma ideia mal pensada fez o cara passar a vida inteira numa cadeira de rodas...Quando é que uma ideia tende a ser uma dessas mal pensadas e vai nos fazer mal? Arriscar é seguir tudo que vem à cabeça, não? Então viver é um eterno jogo de sorte (ou de azar?). Nós passamos a vida inteira jogando os dados e quando eles param é sinal de que nós vamos nos dar muito bem ou muito mal, não tem meio termo.

Então a lição da vida é: Nem acelerar, nem freiar. É seguir em frente. Tem um amigo que diz: “ Eu não corro atrás de nada, eu corro na frente”. É por aí. Mas a verdade é que cada um tem seu tempo e cada época nos faz uma pessoa diferente, isso é muito interessante. Meu irmão caçula me perguntou porque uma certa pessoa é do jeito que é e porque isso é tão ruim. A minha resposta foi meio cafona, mas tem muito sentido também: “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é” (Caetano Veloso). Esse cara o qual meu irmão se referia tem os motivos dele, a vida que teve trouxe também cicatrizes, é claro, ninguém está imune a elas. E essas marcas fazem cada um de nós acreditar nas suas verdades e nas suas maneiras de agir, pensar, ser, viver, comer, andar, falar, independente dos outros seres.

É por esse motivo que temos que respeitar todas as pessoas e suas culturas e religiões. Cada homem sabe ao que se agarrar para aliviar a barra do dia a dia e não tem problema nenhum que esse ideal não seja igual ao meu, ao seu ou ao do vizinho.

O tempo continua passando, vamos para mais um ano de aprendizados e tenho certeza de que chegaremos ao final dele 100% diferente de hoje.

E que venha 2010 e todas as surpresas que nos aguardam!
Tin tin

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Adoro essa época de final de ano: 13°, recesso, amigos-ocultos, cidade iluminada, família reunida, amigos, abraços, mensagens de feliz Natal e feliz Ano Novo, árvore de Natal, presentes, comemorações, rabanada, champagne, e aquela sensação de que no ano que vem tudo vai dar certo.

É tão gostoso sentir que tenho outra chance de fazer tudo acontecer de novo e melhor. E pensar que vem o aniversário de novo, férias de novo, novos amigos, sensações, viagens, feriados e trabalhos, é claro! Porque nada do que falei é possível sem o “lerê lerê” diário.

Mudando de assunto, acabei de ler o livro “Sushi” – Marian Keyes. É tão divertido que estou com vontade de comprar o box com os outros livros da autora. Se o Papai Noel tiver dúvidas do que me dar de presentes fica aí a dica.

E terminar um livro bom é para mim a mesma sensação de me despedir de um bom amigo. Fico triste até começar a ler um outro e ser apresentada aos novos personagens. 

*Acho que vou retomar a leitura do “A Colheita”, da Galina Nikolaieva, um clássico! 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009




Os Correios fazem no final de ano uma ação para ajudar as crianças carentes. Crianças carentes que não deixaram de ser criança e que (felizmente!) mantêm a inocência e acreditam em Papai Noel. Fiquei sabendo do projeto através da Sheila, amiga e assessora de imprensa. Cada uma de nós pegou uma cartinha. A minha era do Matheus, de 3 aninhos, ele pediu um triciclo ou um boneco do Ben 10; a cartinha da Sheila era da Thainá, de 7 anos, ela pediu uma cesta básica “para ter um natal igual ela vê na TV”, e uma boneca.


É bonito ver que as crianças acreditam. Tinha cartinha endereçada para o “Papai ou a Mamãe Noel”, todas sem endereço de destino a não ser “ao Polo Norte”. Ainda bem que muitas crianças conseguem ser apadrinhadas, pois quase não tinha mais carta. Só que ainda falta mais gente participar porque as cartas que sobram são devolvidas... L

Triste realidade. E enquanto isso, lá em Brasília a grana do “panetone” rola solta...

Seguem as fotos de nós duas na entrega dos presentes no Correio do Jardim Botânico.





quarta-feira, 16 de dezembro de 2009




Quando o fim do ano se aproxima, começo a montar minha lista de resoluções de ano novo. Geralmente são coisas como: ver meus pais com mais frequência, aprender um idioma diferente (francês ou hebraico ou espanhol), viajar para um lugar inusitado, manter os 49kg, aprender a guardar dinheiro, ler mais, ver mais filmes, não reclamar das pessoas, ser menos exigente com os outros e mais comigo, e por aí vai. Geralmente muitas dessas coisas voltam na lista do ano seguinte, a não ser o peso, que a custo de muita salada, sopa e pão integral, vem sendo mantido, e os livros e filmes, estes fazem parte das minhas necessidades básicas.


E o “saldão” do ano que acabou? É interessante fazer uma lista do que foi bacana. Exemplo: os amigos novos, os amigos que se foram, os lugares para os quais viajou, os restaurantes que conheceu, as coisas que aprendeu, os livros que leu, a evolução no trabalho, os frilas que pegou. É um exercício para a memória e eu gosto de quantificar essas coisas para ter certeza de que o ano não passou despercebido.




Com isso vêm as expectativas. E expectativa é uma coisinha que geralmente tira nosso sono, não?! Eu trabalho com assessoria de imprensa e vivo essa sensação do inesperado diariamente. Eu mando 300.000 pautas e fico na ânsia de chegar alguma resposta positiva. Acho que todo assessor de imprensa sofre de TOC em relação ao botão “enviar/receber” do Outlook. Eu clico nessa opção de 2 em 2 segundos. E o Smartphone aumenta essa “doença”. (risos)


Expectativa em relação a um email, expectativas que nos cercam em relação ao ano que está quase nascendo, expectativas num geral. É delicioso e assustador ao mesmo tempo.


Como só me resta esperar o ano que se aproxima e, é claro, fazer por onde para que tudo se realize, vou brindar maravilhosamente bem com uma, duas, três, quatro, cinco e quantas taças de champagne aguentar no dia 31.


Tin Tin




terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Plágio ao Pequeno Príncipe




Eu queria ser uma florzinha que alguém rega todo dia e coloca no sol, mas só um pouquinho, que é pra não esmorecer.
Queria ser uma flor assim, pequenininha e florida, que é pra não esquecer de ser criança quando eu crescer.


Gostaria de viver numa terra onde não existissem números. Só pra gente se lembrar que além do que as pessoas podem valer, elas são importantes também porque piscam, falam, têm histórias pra contar, a capacidade para abraçar e a possibilidade de transmitir boas vibrações .


Só para esquecer que a gente trabalha a vida toda para ter um monte de coisa,  que não vai nos fazer tão felizes quanto pensamos que faria. Pena que a gente só descobre isso depois que já passou por cima de um monte de gente, atropelou um monte de sentimento e, pior : deixou passar um monte de coisas boas e divertidas porque estava com a calculadora nas mãos.


Não sei que gente é essa que se esquece que amanhã, quando estiver velhinho, vai se arrepender de não ter visto o pôr do sol e a lua cheia várias vezes, naquele céu estrelado dos amantes e amados transloucados pela beleza das coisas grátis da vida.


Quando o tempo passar, eu quero ainda ser uma florzinha. Não por ser frágil, não por ser dependente de carinho e cuidado, mas por ter a esperança de ser amada por um Pequeno Príncipe, que sabe que é muito difícil ter um amigo no mundo das pessoas grandes, porque elas só se interessam por esses tais números. Sem falar que meu Pequeno Príncipe vai saber que sou uma flor única, apesar de existirem outras milhares parecidas comigo, somente pelo fato de eu tê-lo cativado.


Só mesmo sendo pequena para saber tanto. Assim como as crianças. Assim como uma florzinha florida. Seres que entendem que as coisas vão muito além de uma preocupação, que só pode mesmo levar a lugar nenhum.


Para onde pensam que vão agindo assim? Não sei se tenho uma resposta que justifique esse pensamento bitolado das pessoas grandes, então eu respondo dando-lhes língua. Do jeito que a gente faz quando é criancinha .


Não posso me esquecer , que se eu por acaso virar borboleta na outra vida, porque as flores viram borboletas quando nascem de novo, de voar mais vezes pra fora da minha cabeça.Voar por aí, por dentro de livros e bosques encantados, pra conhecer a beleza e as maldades. 








Daí, vou pousar em flores floridas, para mostrar a elas que as amo simplesmente pelo que elas são. Uma flor e uma borboleta, nada a oferecer, senão a beleza do que cada uma é.






Vou ser antes de tudo uma flor bem cuidada e amada, depois uma bela borboleta, que faz voos rasantes pela imaginação do mundo: sem números e sem gente grande.


É onde mora o pequeno príncipe, dentro de cada um de nós. Você só tem que se lembrar, de vez em quando, que precisa chamar para brincar a criança e a borboleta que existem dentro de você.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Outro dia assisti a um vídeo lindo no qual um garoto, numa montanha, capturava e guardava o som e a força do vento (Isso mesmo) dentro de um pote de vidro. Ele ficava um tempão com o vidro aberto até encher o pote. Depois corria pra casa e dava de presente para o avô, que estava prestes a apagar as velas de aniversário. Ele para, abre o pote, as velas se apagam e pedaços do bolo saem voando nos rostos de todos.

http://www.youtube.com/watch?v=bs53LlpSkXY&feature=related

Quem dera a gente pudesse guardar o som e a força do vento que refrescou aquele fim de tarde. Quem dera eu pudesse guardar o som de uma risada que alegrou meu dia ou aquele aperto de mão que me deixou segura. Quem dera pudesse guardar e olhar sempre que eu quisesse, sem esquecer os detalhes, daquela conversa que inacreditavelmente aconteceu. Quem dera pudesse guardar aquele toque das mãos no meu ombro. Quem dera...

Mas a memória não aguenta e precisa deixar algumas lembranças irem embora para dar lugar às outras. Uma pena que não comporte tudo.




quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Na semana passada tive contato com uma realidade bem diferente da nossa. A realidade de alguém que vive num lugar marcado por guerras, homens-bomba e intolerância religiosa. E essa pessoa, no meio disso tudo, conseguiu transformar esse meio numa mensagem de paz e coexistência. Aliás, ouvi essa palavra por dois meses durante o trabalho. Também ouvi as músicas sem parar, parte por obrigação, parte porque fiquei encantada com o som, com a utilização dos instrumentos, com a diferença cultural reunida e exposta no CD.


Estou falando do Idan Raichel Project, o projeto de um israelense nascido em Tel Aviv. Ele serviu ao exército, como todos os israelenses (homens ou mulheres) devem fazer, e decidiu ser músico, ao contrário do desejo de seus pais, que como todos os outros querem os filhos formados por uma faculdade. Idan, atualmente com 32 anos, liderou mais de 80 músicos para a gravação dos discos. Foram convocados artistas da rua, gente de diferentes religiões e culturas para participar, e a partir daí o grupo está viajando o mundo inteiro em turnê.




 São uruguaios, sudaneses, iranianos, israelenses, árabes... todos podem participar. As músicas são cantadas em inglês, espanhol, hebraico, árabe e outros vários dialetos e idiomas.

Nessas horas a gente valoriza o Brasil, não? Eu valorizo. Aqui convivem católicos, judeus, espíritas, gente preta, branca, amarela, azul...todas as cores. É claro que nada é perfeito e vez ou outra acontecem casos de intolerância. Violências desnecessárias, mas bem características da falta de educação do nosso povo.

O jornal inglês “The Times” classificou o Idan como “o acordo de paz de um homem só do Oriente Médio”. Quanto a isso, Idan disse que um acordo de paz só pode ser feito entre dois. E em relação ao Irã, isso é complicado porque Ahmadinejad não considera a existência dos israelenses, Idan disse que se encontrasse o líder iraniano no aeroporto, por exemplo, o convidaria para conhecer sua história. Afinal, a gente não pode odiar aquilo que não conhece.

Curiosa, fui pesquisar sobre Tel Aviv e constatei como verdade o que disse Idan Raichel, a cidade não corre o risco de ser atacada como antigamente acontecia. É um lugar maravilhoso, moderno e rico. Vale conhecer.




Pra quem ficar curioso, segue o link http://www.idanraichelproject.com/.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Meu horóscopo de hoje diz que estou tendenciosa para esquecer as coisas, mas que isso pode deixar lembranças engraçadas. Eu sou Mestre em pagar micos e king kongs, por esquecimento ou por ser avoada como boa e sincera geminiana, daquelas que vive pensando em “trezentos e cinquenta e dez mil” coisas diferentes e deixa passar os detalhes importantes.

Ontem procurei pela minha máquina e não encontrei. Podia jurar que estava dentro da bolsa, mas a revirei de cabeça pra baixo e não achei. Pensei que tinha deixado no táxi depois dos seis chopes de segunda no Belmonte. Bem capaz, afinal meio tonta a gente fica meio desligada e, no meu caso, piora a situação do desligamento. Por sorte, mexendo na bolsa hoje descobri que a máquina estava num dos compartimentos, um dos vários. Bolsa de mulher é aquela coisa...

Seguindo, entrei no prédio do escritório lendo uma nota fiscal. Subi as escadas e na hora de abrir a porta, “ué, cadê as chaves?”. Eu tinha deixado na porta do prédio... O boy que saiu quando entrei veio correndo me devolver.

Já paguei micos piores... Uma vez, no Teatro Odisséia, festa do Marcelo D2, confundi a Pitty com a Penélope. E fiz um comentário que me deixou mal na fita com a Diva roqueira. Eu disse: “O que foi aquele cara que ligou pro teu programa (Ponto P, da MTV) e disse que demora 1h30 pra gozar?”. Juro que se fosse a Penélope, e não a Pitty, ela teria achado graça...




Já que minha sina de hoje é o esquecimento, “hoje eu só quero que o dia termine bem”. Sem micos, kings, e mais.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Línguas

Não aquela que a gente guarda na boca, mas a que nos identifica dentro de um grupo. Língua que une. Língua que é diferente das milhares de outras existentes nas pontas de cada lugar do mundo. Língua que desenrola e diminui o espaço geográfico quando mora em gente que fala muitas outras línguas. Línguas tão expressivas que são musicais. Linguas dificeis. Línguas fáceis. Médias. Línguas simplesmente. Línguas.


terça-feira, 24 de novembro de 2009



Depois que comecei a ler o blog da minha amiga “bicho” Paula, “Garota do Rio” http://garotadorio.wordpress.com/, fiquei ainda mais antenada nas marcas de produtos de beleza e nas variadas cores de esmalte. Até então eu só conhecia esmalte pelas mãos da minha manicure e variava apenas entre francesinha, 40 graus, Gabriele, Beijo, Poema, e olhe lá. Mal sabia eu que o mercado de beleza lança cores novas numa velocidade alucinante. E depois que descobri isso passei a comprar 3 esmaltes por semana. Falta unha pra tanta cor. Nem fazendo a mão duas vezes por semana a gente consegue usar tudo novo e lindo que sai por aí. Aí você entra na paranóia de comprar e estocar e passa a pensar se os esmaltes duram no armarinho do banheiro, e por quanto tempo. E mais, se saem cores e mais cores toda semana, quando vou repetir e usar as que tenho guardadas? Talvez a mulher do futuro seja feita com quatro braços, assim seriam vinte unhas só nas mãos e assim poderíamos revezar as cores mais rápido. (Que viagem!)

Enfim, com o “Garota do Rio” meu leque se abriu, também fiquei um pouquinho mais neurótica...hehe... E quando juntam Paula e Dani? No dia que isso aconteceu descobri milhões de cositas más sobre beleza, marcas que nunca ouvi falar. Até então era Natura e olhe lá. Mas de uma hora para outra fiquei obcecada para ter tudo da MAC e de outras tantas marcas que leio no blog divertido e instrutivo da minha amiga super antenada nas tendências do mundo todo.

Estou me aventurando nessa área, e com as dicas de sites que vendem produtos importados, alguns você nem paga frete, vai ser fácil atualizar a nécessaire. E pra quem não curte a incursão de compras pela internet, a Dani é dona de uma loja na Tijuca chamada “Forma e Beleza”, que segundo a Paula tem TUDO que você procura. Fiquei sabendo que um dia fecharam a loja com minha amiga doida lá dentro porque tem tanta coisa, muitas opções e produtos que geralmente você não encontra dando sopa por aí, que ela não conseguia ir embora e deixar a vendedora ir também.

A loja fica na Tijuca: Rua Conde de Bonfim, 289 – Loja B (Próximo à Rua Pareto) - Telefone: 2568-3437

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Dicas

Livro - Estou lendo “Sushi" – Marian Keys, é diversão garantida, principalmente para quem trabalha com a imprensa, já que as personagens do livro trabalham numa redação de revista, a “Garota”. Ontem li várias coisas interessantes e hilárias que agora repito aqui: “Não se vista para o trabalho que você tem, e sim para o que deseja ter”; “Como os óculos Gucci e as bolsas Prada, a Escassez de Tempo é sinônimo de status. Quanto menos tempo você tem, mais importante você é”.

Filme - Assistimos ao filme “500 dias com ela”. É a perfeita visão masculina de como os homens vivem um amor. É divertidíssimo. O namorado não ficou feliz por trocar “2012” por esse filme comédia-romântica, mas a culpa foi do cinema UCI que vive lotado e não tinha mais ingressos. Então eu tive que decidir rapidamente qual filme ver. Mas, para minha sorte, o Rô adorou o “500 DIAS”(mais do que eu até, eu acho). O barato é que geralmente esses filmes trazem a versão feminina, por isso os homens acham chato, mas nesse caso foi tudo feito por homens. Vale mega a pena!

Novidade gastronômica - o “combo 1” do Koni com 1 temaki + 1 roll + mate. Aprovei o koni de sempre (filadelfia) combinado com oito deliciosos hot filadelfias.

esmalte - Arábica, da Risqué. É meio cinza, Fica lindo!!!!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Que mulher não sofre para convencer o marido a ajudar nas tarefas domésticas? Eu já briguei lá em casa pra o Rô entender que não pode limpar a casa só de 15 em 15 dias, já briguei também quando ele me disse que tem que colocar menos recheio no sanduíche que é pra nãotransbordar e sujar a sanduicheira. Posso com isso?

Sabendo das minhas histórias, minha colega de trabalho, Sheila Gomes, mandou um link hoje com a seguinte matéria: “Casal que faz faxina junto tem vida sexual mais ativa”. Era o argumento que faltava, e até o lindo concordou. Reproduzo a matéria abaixo, é do site “Minha Vida”.

Casal que faz faxina junto tem vida sexual mais ativa
Estudo revela que frequência do sexo aumenta com a faxina


Uma faxina a dois pode ser muito mais produtiva do que simplesmente deixar a casa brilhando. Um estudo norte-americano publicado no Journal of Family Issues revela que casais que cuidam da casa juntos praticam mais sexo do que aqueles que fogem das atividades domésticas.

Segundo os pesquisadores, as horas gastas lavando pratos e varrendo a casa são proporcionais à frequência de relações sexuais. A pesquisa foi realizada com mais de 6.800 casais que responderam perguntas sobre idade, duração do casamento, educação e renda. Ao fim do estudo, identificou-se que as mulheres passam 42 horas semanais cuidando da casa. Já os maridos dedicam 23 horas por semana. Da mesma forma, os homens passam 34 horas trabalhando fora enquanto as mulheres gastam uma média semanal de 20 horas.

Segundo os pesquisadores, o que influencia na frequência em que as relações sexuais ocorrem é o padrão de comportamento desses casais, que aponta maior sinergia e parceria. Além disso, os pesquisadores também perceberam que homens e mulheres que passam mais tempo no trabalho também tem mais relações sexuais, possivelmente por serem mais ativos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Dúvida (derivado do latim dubitare) é um estado mental ou uma emoção entre acreditar e desacreditar. Ela é a incerteza ou desconfiança de um fato, uma ação, de uma asserção ou de uma decisão. Para que se estabeleça a dúvida em geral é necessário uma noção de realidade do fato em que existe a suspeita, e isto pode adiar a decisão de ações relevantes ao fato pois podem estar incorretas ou incompletas.

Dúvida tende a ser totalmente racional e nos causa a hesitação de agir, sendo necessário aplicar métodos mais rigorosos para procurar eliminar a hesitação.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Sobre o tempo
Sobre a língua
Sobre a boca grande
Sobre o nervoso
Sobre todas as coisas boas da vida
Sobre o calor
Sobre o quê almoçar
Sobre se é ou não é
Sobre o que não é tão ruim que não possa piorar
Ou sobre o que não é tão bom que ainda não possa melhorar.
É sobre essas coisas que eu gosto de pensar. É sobre o que é e o que não foi que eu também penso.
Sobre o trabalho.
Sobre a casa
Sobre a limpeza da casa
Sobre namorar
Sobre nada
Sobre tudo
Sobre viagens, livros, revistas e filmes
Sobre a vida e a morte
Sobre a pós-morte
Sobre mim
Sobre você
Sobretudo sobre mim e você.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009


Que dia! Confesso que saí da cama meio desanimada, achei que ao abrir a persiana da janela ia ver o céu nublado, como nos últimos dias. Tal foi a minha surpresa quando vi exatamente o contrário, aquele azulejo! E o sol radiante e dono do céu.
É tão bom sair de casa nesses dias, inda mais quando é sexta-feira. Ou seja, prenúncio de um fim de semana incrível.

Tomei aquele banho, coloquei um vestido leve e nem sequei os cabelos, preferi-os ao vento, molhados, para guardar por um tempo a sensação de frescor no calor que me aguardava lá fora. Tudo bem, pensei, é sexta!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Desde segunda-feira, quando o Garnizé me contou, minha mente anda inquieta. Meus sentimentos de tristeza e revolta idem. A semana foi caminhando lentamente e a cada dia uma novidade sobre o caso, uma mais triste que a outra, imagens covardes e situações incompreensíveis. Fiquei “ruminando” isso tudo nesses últimos dias.

Trabalhei para o AfroReggae por um ano e tive contato com o Evandro, lembranças felizes de um cara feliz, querido, alegre, humano!

É triste. É revoltante, como cidadã, ver policiais fazendo o que fizeram; se eles não protegem a nós, quem protege? Os quatro envolvidos no caso, quatro bandidos!, não chegam nem perto da grandeza do Evandro.

Falta palavra, é que tanto já foi dito, falado, sentido, chorado. Lamento a crueldade do ser humano. Lamento a perda de um cara saudável que ainda tinha um longo futuro pela frente. Lamento a tristeza dos seus familiares. Lamento a tristeza dessa semana e as crueldades que paulatinamente estamos descobrindo.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Do baú - fevereiro de 2006


Falante. Comilona. Bailarina. Analgésico. Fofa. Gatinha. Ciumenta. Boba ou intelectual. Confusa e complicada, inconstante e sincera. Figura, artista, querida. Boa filha, irmã, prima e amiga.

Eu sou assim. E quero um amor só pra mim, sem complicações, sem ex pegando no pé. Quero tomar “cerva” gelada num boteco. Quero comer um brownie no Caroline Café.

Quero o colo da minha mãe, os conselhos do meu pai. Jogar vídeo game com meu irmão. Viajar. Namorar. Jogar conversa fora com as minhas amigas. Passear com o cachorrinho. Sair de chinelo Havaianas ou salto agulha. Ler um bom livro. Ver um bom filme. Escutar Bob Marley de pernas para o ar num acampamento.

Quero ouvir sobre os amores da Maria Bethânia ou do Chico Buarque e me encantar com a nostalgia do Geraldo Azevedo. Dançar hip hop, funk, trance, forró ou, e sempre, samba! Sambo na rua, na chuva, no apê. Tomar “black russian”, tequila ou água. Escrever um diário, um livro ou pixar um caderno com as maiores besteiras já escritas. Viver um romance demais. Chorar de menos, mas sempre que sentir vontade. Mergulhar no mar ou escalar uma montanha. Trabalhar. Ouvir um problema. Errar mais vezes.

Quero ser o que eu quero com mais frequência, e cada vez menos o que a sociedade quer. Ser “hippie chic” ou uma jornalista séria e perfeccionista. Viajar mais.

Nada mais produtivo do que construir bons momentos. Quero a realidade, um oi, um quarto e o sol nascendo. Depois um sonho, uma janela, um abraço e um pôr do sol.

Eu sou essa pequena coisa grande de pensar distante nesse mundo pequeno, então quero colocar meus pés na cabeça sem estar com os pensamentos nas nuvens, só para não esquecer que a vida tem outros modos de ser vivida além desse que a gente escolhe e sofre por não estar feliz.

Quero acreditar nas pessoas de verdade e esquecer as de mentira, as que não existem porque tem na essência um vazio do tamanho delas. Quero o calor de um corpo e de um beijo. A risada de um amigo e uma carta de alforria para a felicidade dos que eu amo. Outro oi. Um incenso para livrar o mundo desse cheiro de tristeza. Um mar para me levar para longe. Uma estrada para percorrer e ir até o infinito, onde estão as coisas de verdade.

Quero uma notícia de quem está longe e uma brisa no rosto que me dê a esperança de que ele volta. Um céu cheio de estrelas para eu namorar. O som do mar que vai e vem, me lembrando de que a vida continua.

Quero o sabor do chocolate na minha boca quando as pessoas parecerem amargas. E o limão, quando tudo for doce demais. Nada que me irrite os nervos, a não ser a vontade de arrebatar alguém. Quero um macarrão meio pudim e mais uma vez uma tarde num quiosque em Jaconé.

Quero meus amigos sempre perto e a solidão quando quiser que eles fiquem longe.


Quero me lembrar sempre que as coisas têm um fim, mas que a gente não precisa sofrer antes que elas terminem. Quero ficar longe da televisão e cada vez mais viver uma música. Quero essa melodia que inebria os amantes e sonhadores. Ser racional e emocional, nada demais ou de menos.

Quero ter preguiça para esperar o momento certo e ação para agir quando for o momento. Quero quem me dê a mão quando eu precisar subir. Quero quem me dê aquele empurrão quando for para eu correr de mim. Não quero ninguém mais ou menos. Quero certeza e vontade. Não quero gente confusa que se perde nos próprios delírios e embarca numa viagem tão impossível que esquece que na volta têm a vida. Quero sim. Quero você e mim.

domingo, 18 de outubro de 2009


Família é coisa séria, mas não deixa de ser complicado e engraçado. Família provoca os mais variados sentimentos, seja amor eterno, amizade, cumplicidade, carinho, atenção, irritação, incompreensão, etc, etc, etc.
E não adianta invejar o vizinho, em se tratando de família todas têm problemas, causos e acasos insolúveis, solúveis, e que tiram (ou não) o sono do grupo. Família...

Família é quem apoia a gente em qualquer situação em que a gente possa se meter. A família vai sempre perdoar a gente, pelo menos na frente dos outros, em casa são outros quinhentos. Eu nunca apanhei na frente de ninguém, o meu amigo “cinto” e “chinelo” eu só via dentro de casa, na rua jamais.

Família serve como válvula de escape também, quantas vezes a gente não desconta no irmão, pai ou mãe frustrações que eles não têm nada a ver? Isso acontece porque sabemos que sempre vamos ser perdoados.

Família é uma instituiçãozinha complicada. Relação entre mãe e filha e entre pai e filho, quer coisa mais difícil?

Mas apesar de tudo isso, tem coisa melhor do que o abraço apertado, aquele que estala a costela, o olhar carinhoso e saudoso de quem te espera e aquela sensação de que não importa aonde dê a sua estrada, você sempre pode voltar pra casa?

sexta-feira, 16 de outubro de 2009


Fui tomada de assalto por uma deprezinha nessa sexta-feira.
O motivo? Tenho pressa na vida, meus vinte e poucos anos não entendem que são apenas vinte e poucos e não 30, ou seja, sobra insegurança. Eu invejo a mulher de 30, sempre certa de suas decisões, madura, tranquila, com paz interior... É assim que as vejo. Já eu e minha idade somos incompatíveis uma para a outra. Enquanto eu quero a total independência, dinheiro sobrando no banco, carro, e total equilíbrio das partes do meu corpo, que vivem esbarrando nas portas, armários e mesas ( até parece que tenho 1,80m e não 1,55m e braços e pernas bem longos), encontro vários pontos de interrogação e uma luz brilhante no túnel. Há de ser uma bela saída e não um trem.

Para acalmar esse mar agitado que estou hoje, lanço mão do bom Lenine, “Paciência”.

"Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
A vida não pára..."

sexta-feira, 9 de outubro de 2009


Hoje me toquei de uma coisa. Na verdade, venho pensando nisso há um tempo. É verdade que a mulher ganha sendo independente, mas ela também causa uma confusão mental no homem e deixa-o ainda mais “confortável” do que ele já é por natureza. Se antes os machos tinham a obrigação de nos fazer gentileza, e isso devia ser um tormento pra eles, hoje eles não pensam nisso, aliás, se fingem de mortos.

Hoje peguei um ônibus cheio e vim em pé com uma bolsa pesada (sou mulher, né?! E mulher carrega sempre bolsas pesadas) junto com várias outras pessoas. Depois de um tempo no engarrafamento reparei num pequeno e curioso detalhe. Todos os lugares estavam ocupados em 90% por representantes do sexo masculino. Sem exagero. Na fileira da esquerda só tinha homem. Você acha que algum deles se levantou para dar lugar para alguma mulher? Seria pedir de mais.
Mas pedindo de menos, você acha que algum deles se ofereceu para segurar a bolsa de uma de nós? Bom, depois que eu bufei umas três vezes, levantei e abaixei a bolsa e fiz bastante cara feia, um cara, por medo ou solidariedade, resolveu segurar (gentilmente?) a minha bolsa.

Depois peguei outro ônibus para voltar de outro lugar e eis que entra um senhor de mais de 70 anos. Você acha que algum marmanjo se levantou para dar lugar? Claro que não, quem levantou fui eu. Mas aí já é caso de desrespeito e falta de educação. O Carioca não é bacana, é mal educado.

Mas, voltando ao assunto principal, achei um texto que minha amiga e produtora Michelle Fonseca mandou há bastante tempo. A autoria é desconhecida.

Não que eu queira ser Amélia, mas também sinto falta de alguns tratamentos que só as Amélias tinham.


DESABAFO DE UMA MULHER MODERNA - CRÔNICA

São 7h. O despertador canta de galo e eu não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede.
Estou tão cansada, não queria ter que trabalhar hoje.
Quero ficar em casa, cozinhando, ouvindo música, cantarolando, até.

Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando com eles, se tivesse cachorro,
passeando pelas redondezas. Aquário? Olhando os peixinhos nadarem.
Espaço? Fazendo alongamento. Leite condensado? Brigadeiro...

Tudo menos sair da cama, engatar uma primeira e colocar o cérebro
pra funcionar.

Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a matriz das feministas que
teve a infeliz idéia de reivindicar direitos à mulher e por quê ela fez isso
conosco, que nascemos depois dela.

Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós, elas passavam o dia a bordar,
trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos
e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos,
decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das
hortas, educando as crianças, freqüentando saraus, a vida era um grande curso
de artesanato, medicina alternativa e culinária.

Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã nem tão pouco de
espartilho, e contamina várias outras rebeldes inconseqüentes com idéias
mirabolantes sobre "vamos conquistar o nosso espaço". Que espaço, minha filha?

Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo ao seus pés.
Detinha o domínio completo sobre os homens, eles dependiam de você para comer,
vestir, e se exibir para os amigos, que raio de direitos requerer?

Agora eles estão aí, todos confusos, não sabem mais que papéis desempenhar
na sociedade, fugindo de nós como o diabo foge da cruz.

Essa brincadeira de vocês acabou é nos enchendo de deveres, isso sim.
E nos lançando no calabouço da solteirice aguda.

Antigamente, os casamentos duravam para sempre, tripla jornada era coisa do
Bernard do vôlei - e olhe lá, porque naquela época não existia Bernard do vôlei.

Por quê, me digam por quê um sexo que tinha tudo do bom e do melhor,
que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com o macharedo?
Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o tamanho do nosso. Tava na cara
que isso não ia dar certo.

Não agüento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar,
passar hidratantes, escolher que roupa vestir, e que sapatos, acessórios usar,
que perfume combina com meu humor, nem de ter que sair correndo, ficar
engarrafada, correr risco de ser assaltada, morrer atropelada, passar o dia ereta
na frente do computador, com o telefone no ouvido, resolvendo problemas.
Somos fiscalizadas e cobradas por nós mesmas a estar sempre em forma,
sem estrias, depiladas, sorridentes, cheirosas, unhas feitas, sem falar no
currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados, e especificações...

Viramos super mulheres, continuamos a ganhar menos do que eles.
Não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira de balanço?
Chega, eu quero alguém que pague as minhas contas, abra a porta para eu
passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios
de poesia, faça serenatas na minha janela (ai, meu Deus, já são 7:30h,
tenho que levantar!), e tem mais, que chegue do trabalho, sente no meu sofá,
coloque os pés pra cima e diga "meu bem, me traz um café, por favor?"
descobri que nasci para servir.

Vocês pensam que eu estou ironizando? Estou falando sério!
Estou abdicando do meu posto de mulher moderna...
Troco pelo de Amélia, Alguém se habilita?

(Autora Desconhecida)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Don't worry be happy

Acompanhei a votação para a escolha da cidade que iria sediar as Olimpíadas de 2016. Foi mesmo muito emocionante ver o Rio ganhar, ainda mais com aquele videoclipe com imagens maravilhosas da também maravilhosa cidade.

Só acho uma pena o Rio não ser tão maravilhoso quanto foi vendido lá fora. Em belezas naturais sabemos que ele é lindo, rico e maravilhoso, mas e se a gente para e lista todos os problemas, ele continua tão perfeito assim?

A amiga de um amigo disse na sexta-feira, “você acha que a gente tem que sentar e chorar, ficar desanimado e triste porque a cidade e a vida não são tão boas assim? Eu acho que a gente tem que comemorar mesmo.”. Isso é o que eu chamo de filosofia “Don’t Worry Be Happy”. Enquanto o brasileiro não se preocupa e não reclama seus direitos, enquanto ele passa o ano à espera do carnaval e dos domingos no Maracanã (e agora à espera das Olimpíadas), a vida passa e ele é cada vez mais surrupiado. Alguém se lembra do Pan?

É ótimo ver o que o Lula está fazendo com a imagem do Brasil no mundo. Perceber que o país começa a ser respeitado lá fora e que temos na presidência “o” cara, como disse Obama. Mas enquanto eu enxergar que a educação, a saúde, os transportes e a polícia não respeitam ninguém e também não são respeitados (o que deve vir primeiro?), fica difícil levar alguma coisa a sério.

Hoje estive no prédio da Polícia Federal, no Centro do Rio, para pegar um documento. Fiquei boba com o lixo que é aquele lugar, um despeito com os funcionários do espaço, um despeito com quem paga imposto. Vocês já pararam para ver quanto pagamos de imposto em cima de cada conta? É bizarro! O pior é que a gente se pergunta para onde vai esse dinheiro e nem precisa imaginar muito para ter a resposta, é só abrir os jornais todos os dias e assistir à TV.

Daí é fácil vir julgar os bandidos do dia a dia, não adianta prender todos eles, o que tem que mudar é lá em cima, aliás, o buraco é mais embaixo. O que tem que mudar são as prioridades do Governo e a maneira de agir também. Não adianta tapar o sol com a peneira, e é isso que vem acontecendo. Mas, como o brasileiro gosta, “don’t worry be happy”.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Semana beauty

Semana de fim de mês. Bate aquela tensão básica porque o dinheiro já se esgotou e o dia de receber novamente se aproxima. Mas essa também é a semana de visitar o Consultório Galeria de Arte para tratar de assuntos femininos.

Fiz o básico: limpeza de pele + peeling de cristal + laser que estimula a produção de colágeno para sumir com as cicatrizes das espinhas da adolescência e clarear as manchinhas de sol + uma novidade. Comecei a fazer Manthus 2 vezes por semana. Sabe aquela gordurinha que fica na barriga, dos lados? São os flancos, esses mesmos! E por mais que você feche a boca e faça exercícios eles não somem totalmente. O Manthus “age profundamente nas áreas tratadas porque combina ultra-som, correntes elétricas e eletroporação - ondas eletromagnéticas que abrem os poros e permitem que os ativos realmente cheguem ao interior da célula. É excelente no combate a celulite e a gordura localizada. O diferencial está na terapia combinada: a corrente elétrica acelera a queima de gordura, principalmente aquelas que não foram rompidas pelo ultra-som. O tratamento tem resposta rápida e eficaz“. (fonte: WWW.claudiaspinola.com.br)

Só faltou o peeling com ácido retinóico. Ele renova o tecido da pele, então eu fico uns três dias com o rosto descascando, mas o resultado é incrível! Voltarei na terça para aplicá-lo.

domingo, 27 de setembro de 2009


Definitivamente algumas coisas que tem graça quando temos 18 e 20 anos não tem a menor graça dos 24 em diante. Ontem passamos (eu e Rô) por grandes missões envolvendo o show do Zeca Pagodinho na Apoteose. Em grande parte do tempo eu morri de rir de tudo aquilo, mas na outra parte do tempo realmente cansou.

Agora que estamos morando na Barra entendemos perfeitamente os amigos que deixavam de fazer coisas com a gente pela Zona Sul. Quem mora na Barra fica sujeito a preguiça que dá sair dela.

Contrariando as estatísticas, resolvemos ir ao Conexão Samba, show do Zeca Pagodinho & Convidados na Apoteose. Nosso amigo Gui disse que A BOA era ir de carro até um lugar que tivesse metrô e a partir dali pegar o trem até o local do show. Foi o que fizemos, largamos o carro em Copacabana e seguimos pelo Cantagalo. Quando sentamos e fizemos as contas descobrimos que eram meras 13 estações até onde deveríamos descer (Praça Onze). Beleza, start na missão show-longe-de-casa.

Descemos na Praça Onze e andamos até a Cidade do Samba, andamos, andamos, enfim fizemos quase todo o percurso das escolas para descobrir que a entrada era pelo outro lado. Andamos, andamos, andamos, andamos, andamos e quando estávamos quase no pé do morro da Providência (MEDO!) chegamos na entrada. Maravilha, chegamos na hora da participação do Jorge Ben. O Zeca mais pra lá do que pra cá comandou a festa, foi ótimo, o palco estava lindo com um pandeiro gigante.

Hora de ir embora. O Gui, super confiante, foi nos guiando às 00h pelas ruas medonhas daquele lugar no centro da cidade do RJ. Cada rua mais estranha que a outra, super desertas e envolvidas por morro e batidão de funk. O Gui parecia saber o que estava fazendo. Andamos, andamos, andamos, andamos, andamos mais, andamos, andamos, andamos mais... Eu e o Rô começamos a achar o caminho dele até a estação do metrô bemmmmm mais longe do que tínhamos feito antes. Resultado, fomos parar na estação Estácio, que estava fechada, óbvio, já que depois da meia-noite só a estação da Praça Onze, próxima a Apoteose, iria funcionar. O Guilherme queria voltar ANDANDO para a outra estação, mas eu, que a essa altura não sabia se ria ou se chorava, disse que íamos pegar um táxi. Beleza, agora só faltava passar algum, já que era quase 1h da manhã de domingo e não tinha uma alma viva por ali, além de nós e três seguranças do metrô.

Acho que nosso anjo da guarda é muito bom mesmo, não demorou muito e passou um táxi, melhor ainda, ele parou pra gente. O motorista, super desconfiado, nos levou até a estação. Agora tinha a volta até Copa para pegar o carro e enfim fazer uma outra viagem básica até a Barra. O Roger, com um estranho humor para aquilo tudo que estava acontecendo, encarou numa boa, mas chegamos a um acordo: outro evento assim, nesse esquema, NEVER MORE!

Buscamos o carro em Copa e fomos comer um koni antes de encarar a volta. Chegamos em casa às 2h30 da matina. Banho e cama!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Cuidado, estou dirigindo pelas ruas da cidade!


Comecei, finalmente, as aulas práticas da autoescola. Depois de gabaritar a aula teórica do Detran, estou com medo real da baliza e da coordenação que um motorista deve ter para conciliar embreagem, freio, acelerador, marchas, velocidade, espelhos, lanterna, curvas, lombadas, sinais, etc.

A primeira aula me ensinou o básico para não chegar perdendo ponto: BEC. O som dessa sigla lembra outra coisa, que era muito ouvida na época da faculdade. Embora eu não fosse adepta, é inevitável conviver com as pessoas que fazem uso durante a faculdade.

Voltando, BEC significa: banco, espelho, cinto. As três coisas que devemos arrumar no carro antes de ligá-lo. Depois disso, roda a chave, acelerador para conectar o gás, embreagem e primeira marcha, pé no freio antes de soltar o freio de mão, acelerador e lá vamos nós. Eu e o suicida do meu instrutor que cada vez que demoro a pisar no freio grita sofrendo “aimeusdeusdocéu” com as mãos na cabeça e olhos fehados... Dá para imaginar? Serei eu uma espécie de gente com habilidade para homem-bomba?

Hoje fiz a quarta aula e o Flávio (instrutor) disse que eu evoluí, ma não sei se acredito, já que contabilizei 4 “aimeudeusdocéu” com as mãos na cabeça nos 60 minutos de aula.

É mais difícil do que parece ter noção do tamanho do carro, eu atropelei a baliza algumas vezes, mas nada grave para quem faz isso pela primeira vez (é eu nunca dirigi).

Termino as aulas no dia 21, depois é marcar a prova e rezar para dar tudo certo. Até lá, cuidado, estou pelas ruas treinando, ainda bem que o instrutor tem freio no banco do carona...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009


Mulher é insegura. Ainda mais aquelas que têm acesso às revistas femininas e de fofoca. Ninguém merece ver o corpaço da Carolina Dickman ou da Juliana Paes esbanjando gostosura e perfeição estampadas em capas de revistas. É de doer.

Não é à toa que a mulherada gasta tubos de dinheiro (o que tem e o que acha que tem) para se manter elegante. Não é à toa também que a indústria de cosméticos, da moda e de estética não para de inventar novidades a cada instante.

Todo mês eu vou ao Consultório Galeria de Arte Cláudia Spínola cuidar da minha beauty. O processo básico mensal inclui limpeza de pele, peeling de cristal, laser e ácido retinóico. Tudo só para o rosto, afinal, estávamos no inverno. Mas, com a proximidade do verão, já estou de olho nos aparelhinhos que fazem mágicas: Manthus, Endermoterapia e Accent. Gente, é um luxo!

De qualquer forma, e ainda assim, acho que mulher nenhuma na face da terra fica satisfeita consigo. Eu moro com meu namorado e, até hoje, para passar na frente dele de calcinha e sutiã, inspiro bem profundamente até a costela ficar em evidência, e vou com fé.

Aqui vai uma dica bacana.

No mês de setembro, quem fizer limpeza de pele no Consultório Galeria de Arte Cláudia Spínola vai ganhar de presente um kit de creminhos que a Dermatus preparou especialmente para o Consultório. Tem creme de romã, frutas vermelhas e outras surpresas. www.claudiaspinola.com.br

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

SVP - Síndrome da Velhice Precoce

Ontem fui ao cinema com uma amiga, coisa rara de se fazer numa terça-feira, ainda mais nublada. Tenho andado preguiçosa, cansada, com sono, sem dispo nenhuma! Por que será, já que todas as vezes que ultrapasso essa barreira me divirto horrores? Por que será, já que nunca fui assim, era a mais empolgada de todas? Por que será, já que cansei de sair cedo para trabalhar, engatar na faculdade e depois numa night das boas pra dançar e beber até o sol ameaçar botar a cara, e começar tudo de novo?

Será por isso que cansei? Hoje, o que eu prezo é uma noite tranqüila no meu sofá ou caminha na boa companhia de um dos meus seriados favoritos (a lista é razoável): “Two and a Half Man”; “Desperates Housewives”; “Brother’s and Sister’s”; "Friends", "Sex and The City", "Gossip Girl" e "Seinfeld".

Velha? Chata? Que venham os ataques descompromissados, mas eu digo com ênfase : Cansei! Só que tenho me esforçado para ser mais sociável e fugir menos dos encontros sociais necessários para não sermos esquecidos. A Fabi, amiga e assessora de imprensa, diz “Só é lembrado quem é visto.” É verdade, povo...

Por isso me esforço. Semana passada eu fiquei até tarde no Belmonte do Flamengo com uma companhia ótema, hoje vou repetir a dose com as amigas, e assim vai. É claro que a preguiça acordou do meu lado hoje e sugeriu que eu desmarcasse, mas não cedi. Ela ta de bobeira aqui do meu lado desacreditando na minha força de vontade para escapar da “SVP”.

Mas eu vou, ah se vou... ;)

Como diz minha amiga Michelle, produtora musical, “Se há vontade, há esforço e há possibilidade”

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Além de linda e carismática, Carla Bruni ar-ra-sa cantando!

Baixei várias músicas dela e estou aqui encantada com tudo, sotaque, melodia...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Tenho recebido muitos emails de gente que defende o Funk como forma de cultura. Não concordo, aprendi na faculdade que cultura é aquilo que resiste ao tempo e que acrescenta algo no que somos. O Funk, esse das comunidades com batida pobre e letras ofensivas, para mim, é o resultado da incapacidade, ou falta de voltade, do Governo de fazer com que o povo tenha as faculdades necessárias para viver de acordo com o que declara os Direitos Humanos.

Lendo o blog da Marta Porto, diretora da [X] Brasil - agência de comunicação de projetos de Responsabilidade Social, achei um trecho do que disse o filósofo Renato Janine Ribeiro; é exatamente o que eu acho: ” é cultural toda a experiência da qual saio diferente - e mais rico - do que era antes. Seja o que for, um livro, um filme, uma exposição: estou no mundo da cultura quando isso não apenas me dá prazer (me diverte, me entretém), mas me abre a cabeça, ou para falar bonito, amplia o meu mundo emocional, aumenta a minha compreensão do mundo em que vivo, e assim, me torna mais livre para escolher o meu destino”.

Precisa dizer mais?

Para quem se interessa por assuntos de responsabilidade social, indico o site http://www.martaporto.com.br/dialogos/

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Por quê?


Eu vi outro dia na TV que os seres humanos são movidos pelas perguntas e não pelas respostas. E não é que é verdade? A gente questiona tudo, quer saber tudo, precisa saber de tudo. Se alguém olha torto pra você, lá vem o Pensamento sugerindo trilhões de hipóteses para a reação do outro ao te ver. Se o namorado acorda quieto, lá vem o Coração achando mil coisas também. A gente está sempre supondo, arguindo, pensando e querendo descobrir.

Somos todos detetives natos.

As pessoas do século passado passavam muito tempo nas janelas de suas casas com os ouvidos e antenas sintonizados nas pessoas que passavam pelas ruas e ruídos das casas dos vizinhos.

To falando da nossa nada sutil maneira de querer saber de tudo. Tem gente, como eu, que não aguenta as reações diferentes dos outros e fica tentando descobrir o porquê. Por que será? Por que precisamos saber tudo? Para ficarmos satisfeitos e calmos? Mas isso não vai acontecer nunca, quanto mais sabemos mais queremos saber. Schopenhauer sugeriu a morte para acabar com a vontade. Já Nietzsche sugeriu a arte. Para isso existem os suicídios e os artistas. Que papo brabo...

A vontade de saber das coisas é inerente ao seres humanos, somos assim e pronto. O que temos que fazer é nos controlar. 1° para não achar que tudo é com a gente. 2° para não se intrometer aonde não foi chamado.

E depois, tem coisa que é melhor não saber. Certo? Errado? Vamos descobrir mais cedo ou mais tarde.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Hoje bateu uma deprê daquelas que nos faz acreditar que o mundo é injusto e que nada vai dar certo. Fiquei tão chateada com esses pensamentos pessimistas que saí para almoçar, deixando de lado minha sopinha Vono de batata com carne desfiada.

Andei até o restaurante Fazendola e ao invés do habitual prato de salada com posta de salmão, optei por carne vermelha ao ponto, lingüiça, arroz (integral) e feijão preto. Coloquei uma saladinha de espinafre com ricota e palmito pra disfarçar o mau humor do prato. Para beber, ao invés de nada, pedi uma Coca Cola – normal.

Depois de comer tudinho, saí disposta a tomar um sorvete de pavê ou brownie do Itália. Sorte minha e dos meus 49 quilos e meio que desisti no meio do caminho. Voltei para o escritório disposta a fazer uma lista do que estava tão ruim assim e balancear com outra lista das coisas boas.

Ainda bem que não comi o sorvete, não é que a lista das coisas ruins era ridícula?

Isso acontece bastante com todo mundo, né? A gente esquece rápido o que está bom quando algo ruim acontece. É verdade que tem vezes que uma coisa supera a outra, mas nem sempre é assim.

Outra coisa péssima é tentar remediar as coisas abusando da comida. Precisamos ser fortes e não nos deixar levar tão fácil assim. Afinal, coisas boas e ruins acontecem o tempo inteiro e tudo nessa vida tem jeito. A gente não precisa se desesperar e sair correndo para pintar o cabelo de roxo, as unhas de amarelo e sair correndo nua pela Presidente Vargas.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009




Que a vida é um ciclo a gente sabe: num dia se está por cima, noutro dia por baixo. Há também os tempos de mudança, aquele período de ajuste que acontece nas nossas vidas e geralmente vem acompanhado das mudanças dos amigos também. Tem um sonho que caracteriza isso, é o da gravidez. Portanto, não precisa sair correndo para a farmácia se sonhar que está grávida, isso pode simbolizar que um ciclo está terminando para dar espaço para um novo. Comigo e com algumas amigas sempre funciona.

E se tem alguém que não gosta de mudanças, essa pessoa não sou eu. Adoro colocar aquela música dos Paralamas do Sucesso “eu hoje joguei tanta coisa fora, e vi o meu passado passar por mim. Cartas e fotografias, gente que foi embora...” e arrumar as malas. É a música perfeita pra mudar de casa... Risos. A gente dá “uma limpa” nos armários e gavetas pra levar só o essencial. Eu tenho uma regra: Se você está guardando certa coisa há mais de um ano, achando que um dia vai usar, mas não usou, jogue-a fora ou dê pra alguém que vá fazer bom uso. Acumular cacareco não faz ninguém ir pra frente.

Depois, mudar traz novidades, e quem é que não curte novidades? Novo bairro, novas pessoas, novos caminhos para ir trabalhar, mais ou menos trânsito. Tudo diferente de novo. Mudar o lado da cama em que vai dormir... É bom pra aproveitar e mudar também os hábitos, a gente precisa se reciclar, né? O tempo voa, os celulares mudam, assim como as TV’s, DVD’s, geladeiras, camas, móveis. Então, por que precisamos continuar sendo os mesmos? Aí você passa a vida inteira com algumas manias horrorosas e quando chega aos 80 diz, “não mudei até hoje, não mudo mais”. Que coisa mais velha!

Coisas pra gente aprender tem aos montes no dia a dia, novos prazeres, costumes, hobbies. Não gosto de gente que não se abre para as novidades, que come todos os dias a mesmíssima coisa no café da manhã, que não se arrisca a fazer uma viagem de carro que dure 30h pela rodovia.

O mundo é tão grande... Eu adoraria morar um pouquinho em cada lugar, conhecer cada cultura de cada país. A gente não pode ser provinciana, deve ser cosmopolita (conselho de minha mãe).