terça-feira, 25 de agosto de 2009

Hoje bateu uma deprê daquelas que nos faz acreditar que o mundo é injusto e que nada vai dar certo. Fiquei tão chateada com esses pensamentos pessimistas que saí para almoçar, deixando de lado minha sopinha Vono de batata com carne desfiada.

Andei até o restaurante Fazendola e ao invés do habitual prato de salada com posta de salmão, optei por carne vermelha ao ponto, lingüiça, arroz (integral) e feijão preto. Coloquei uma saladinha de espinafre com ricota e palmito pra disfarçar o mau humor do prato. Para beber, ao invés de nada, pedi uma Coca Cola – normal.

Depois de comer tudinho, saí disposta a tomar um sorvete de pavê ou brownie do Itália. Sorte minha e dos meus 49 quilos e meio que desisti no meio do caminho. Voltei para o escritório disposta a fazer uma lista do que estava tão ruim assim e balancear com outra lista das coisas boas.

Ainda bem que não comi o sorvete, não é que a lista das coisas ruins era ridícula?

Isso acontece bastante com todo mundo, né? A gente esquece rápido o que está bom quando algo ruim acontece. É verdade que tem vezes que uma coisa supera a outra, mas nem sempre é assim.

Outra coisa péssima é tentar remediar as coisas abusando da comida. Precisamos ser fortes e não nos deixar levar tão fácil assim. Afinal, coisas boas e ruins acontecem o tempo inteiro e tudo nessa vida tem jeito. A gente não precisa se desesperar e sair correndo para pintar o cabelo de roxo, as unhas de amarelo e sair correndo nua pela Presidente Vargas.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009




Que a vida é um ciclo a gente sabe: num dia se está por cima, noutro dia por baixo. Há também os tempos de mudança, aquele período de ajuste que acontece nas nossas vidas e geralmente vem acompanhado das mudanças dos amigos também. Tem um sonho que caracteriza isso, é o da gravidez. Portanto, não precisa sair correndo para a farmácia se sonhar que está grávida, isso pode simbolizar que um ciclo está terminando para dar espaço para um novo. Comigo e com algumas amigas sempre funciona.

E se tem alguém que não gosta de mudanças, essa pessoa não sou eu. Adoro colocar aquela música dos Paralamas do Sucesso “eu hoje joguei tanta coisa fora, e vi o meu passado passar por mim. Cartas e fotografias, gente que foi embora...” e arrumar as malas. É a música perfeita pra mudar de casa... Risos. A gente dá “uma limpa” nos armários e gavetas pra levar só o essencial. Eu tenho uma regra: Se você está guardando certa coisa há mais de um ano, achando que um dia vai usar, mas não usou, jogue-a fora ou dê pra alguém que vá fazer bom uso. Acumular cacareco não faz ninguém ir pra frente.

Depois, mudar traz novidades, e quem é que não curte novidades? Novo bairro, novas pessoas, novos caminhos para ir trabalhar, mais ou menos trânsito. Tudo diferente de novo. Mudar o lado da cama em que vai dormir... É bom pra aproveitar e mudar também os hábitos, a gente precisa se reciclar, né? O tempo voa, os celulares mudam, assim como as TV’s, DVD’s, geladeiras, camas, móveis. Então, por que precisamos continuar sendo os mesmos? Aí você passa a vida inteira com algumas manias horrorosas e quando chega aos 80 diz, “não mudei até hoje, não mudo mais”. Que coisa mais velha!

Coisas pra gente aprender tem aos montes no dia a dia, novos prazeres, costumes, hobbies. Não gosto de gente que não se abre para as novidades, que come todos os dias a mesmíssima coisa no café da manhã, que não se arrisca a fazer uma viagem de carro que dure 30h pela rodovia.

O mundo é tão grande... Eu adoraria morar um pouquinho em cada lugar, conhecer cada cultura de cada país. A gente não pode ser provinciana, deve ser cosmopolita (conselho de minha mãe).

terça-feira, 18 de agosto de 2009




“A banana é o fruto (ou melhor: uma pseudobaga) da bananeira” “Cada banana pesa, em média, 125g, com uma composição de 75% de água e 25% de matéria seca. São uma fonte apreciável de vitamina A, vitamina C, fibras e potássio.” (fonte: wikipedia)

Sempre gostei de banana: banana frita, doce de banana, farofa de banana... Recentemente descobri algumas novidades no Mundo Verde. Uma delas é um pacotinho de banana frita com canela e açúcar, é sequinho e gostoso, custa em média R$ 2,50. É bom pra matar a fominha que bate na tarde. Outra deliciosa, mas que não é novidade, é a Supino Tradicional, que é coberta com chocolate - 102 Kcal e custa só R$ 1,30. Tem também a Banana Mania, barra de banana passa desidratada, com apenas 59 Kcal e custa só R$ 0,50.

Tiradentes




“Era uma vez, um lugarzinho no meio do nada, com sabor de chocolate, cheiro de terra molhada..."


Tiradentes é assim, de tão linda parece de mentira.

Voltei a esse lugar encantador durante as minhas férias. Eu e Roger, por singelos três dias, curtimos o cheirinho, o clima e o ar dessa cidade a qual sou apaixonada. Estando lá nos tornamos fotógrafos insistentes de cada pedra, rua, casa, tudo que coubesse na lente da câmera. A vontade de guardar tudo aquilo era imensa!

Ficamos numa pousada chamada Fazendinha de Minas – o café da manhã era per-fei-to! Viajar é sempre bom, né? Minha mãe que diz “viver não é preciso, viajar é!”. Concordo em gênero, número e grau.

Fomos visitar a “Aluarte”, restaurante mais que charmoso de Tiradentes, cujo dono, o figura Pedroca, é amigo da minha mãe há séculos. Ficamos sentados à beira do fogão à lenha, lugarzinho concorrido do restaurante, ouvindo as histórias do Pedroca, que tinha acabado de voltar de uma viagem ao Vietnã. O cara é “o cara”, mais que Lula e Obama juntos.

Não contei ainda, mas morei de 2001 a 2002 em Tiradentes, foi uma experiência incrível. Minha mãe foi passar alguns feriados por lá e na volta de um deles trouxe a novidade da mudança. Ela tinha certeza que Tiradentes seria um ótimo lugar para criar os filhos, que nessa época estavam com 16, 12 e 8 anos. Doce ilusão. Como dizem por aí, em Minas não tem mar, mas tem bar. Eu e o Dan experimentamos todo tipo de bebida alcoólica nessa época. A farra foi tanta que minha mãe voltou correndo pro Rio...rs

Fica a dica, conheçam Tiradentes. Quem conhece Ouro Preto não conhece Tiradentes, é totalmente diferente. Vale conhecer a Matriz que é quase toda feita com ouro, vale conversar com os moradores e conhecer a história dos inconfidentes e da Conjuração Mineira, vale ir ao Bichinho e comer uma comidinha caseira, deliciosa e barata; tudo vale a pena naquele lugar.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sentido

Vai me dando uma agitação, como se algum pensamento ou ideia mirabolante quisesse nascer. Abro as pernas para ver se sai por ali, o que seria óbvio, mas não desce nada. Abro os olhos, a boca e todos os orifícios que me parecem naturais sair algo de dentro. Dos olhos saem lágrimas; da boca sorrisos; do nariz o ar que nos torna seres anaeróbicos; da perereca, xixi e filhos.
Mas não é nada disso que eu quero.

O pensamento ou ideia aos quais me refiro tem a ver com alguma coisa que mora dentro da gente e que só faz sentido quando a gente perde. Deve ser uma sensação e não um sentimento. Talvez uma visão, cheiro ou gosto. Mas é uma coisa que aquece e dá sentido ao que somos.

Enquanto a ideia não vem, sigo rabiscando coisas alheias a tudo, rezando baixinho para que alguma coisa faça sentido. Se não as letras que ora rabisco, a vida já seria bacana.

Homens X Mulheres




Homens e mulheres são diferentes, essencialmente diferentes, sensorialmente incompatíveis.
Não são poucos os livros lançados sobre este assunto, nem poucas as horas dedicadas a essa discussão nas mesas de bar mas, ainda assim, a gente se surpreende com as insistentes diferenças entre os dois sexos.

Meu namorado é um fofo. Todos os dias, quando acorda, ele prepara um delicioso café da manhã pra gente (morram de inveja, mulherada), mas é incapaz de, pelo menos na maioria das vezes, sacudir a toalha da mesa que ele, invariavelmente, deixa de um dia para o outro no mesmo lugar. Ou seja, ele não liga se a mesa está com restos de migalha de pão do dia anterior. Por quê?

Assim como não liga para arrumar a cama, por ele isso não tem sentido, já que vamos deitar e “vai desarrumar mesmo”. Como assim? Seguindo essa lógica não precisamos mais varrer, passar, lavar, etc, etc.

Uma das coisas mais incríveis foi escutar que “não precisa varrer a casa todo dia, nem toda semana. De 15 em 15 ta ótimo, é assim na casa da minha mãe”. A minha sogra não concordou com essa história, nem eu, nem minha mãe... Ta vendo?

Homens não ligam para detalhes. Minha amiga contou que o marido reclamou que ela gasta muito dinheiro com lingerie, uma roupa que você coloca e tira quase que instantaneamente. A outra amiga confidenciou que saiu cedo para trabalhar e aproveitou para tirar o lençol da cama e deixar o colchão respirando durante o dia. Quando voltou de madrugada o gato estava dormindo no sofá porque “não tinha lençol na cama”. Ela ficou p da vida porque tinha milhões de jogos de cama dentro do armário...

Entendo que eles não façam por mal, mas nos tiram do sério com essas coisas.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

*Férias*



Tirei férias do trabalho em julho, foi mais que bom, foi essencial para que meus neurônios, emoções, razões e tudo que me comanda voltasse a funcionar direito. Minha chefa, Chris Martins, chama isso de ócio criativo.

Antes desse repouso merecido, eu andava tão impaciente que não tinha saco para falar ao telefone nem com quem eu amo ou preciso, no caso do trabalho. A conversa já começava comigo encerrando o papo. Sem falar no Outlook, vício que me fazia clicar no “enviar/receber” de segundos em segundos, um tique nervoso que eu pensava ser irreparável.

E a memória? Essa já tinha ido pro "beleléu". Eu me peguei várias e várias vezes esquecendo para quem havia ligado depois que escutava o “alô” do outro lado da linha.

Mais aí vieram as férias, as viagens, as infinitas horas de seriados da Warner e da Sony e os cochilos no meio da tarde. Delícias!!!

Mas como tudo que é bom dura pouco, veio a volta ao trabalho. O bom é poder voltar para um lugar bacana de trabalhar, com pessoas bacanas, tarefas bacanas... Fazer o que se gosta é o que há!

Valeu férias! Ano que vem tem mais.