domingo, 31 de maio de 2009

Do baú (Vida no Apê) - 2007



As meninas mudaram de apartamento, só agora sinto que saí do Apê das Gatas - o nome é bobo e pretensioso, mas foi lá onde moramos por quase três anos e onde aprendemos a conviver com pessoas diferentes, a aturar manias diferentes e até nos tornamos pessoas melhores e, claro, diferentes!

Achei uma coisinha que escrevi em 2007 sobre nossa casinha:

Vodoo; Dudu; dinheiro “pro” duende; fechar a porta do banheiro e a tampa do vaso por causa do Feng Shui; Floral de Bach; Terapias e terapeutas; Yoga; Meditação no quarto de portas trancadas à luz da lua ou na praia ao som do mar; Desvirar o chinelo senão a mãe morre; incensos; defumadores; bruxinhas na janela; pegar luz da lua azul; pensar positivo e fazer figa; acreditar em sonhos; beber e não esquecer de brindar pra não ter azar.
E assim as cinco mocinhas do apartamento da Rua São Manoel, em Botafogo, vivem. Usando a magia, o esoterismo, os deuses e os astros a seu favor.

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E para encerrar e ilustrar quanto aquele lugar era perfeito, mais uma das coisinhas que escrevi.

09- Março-2007
Baile de máscaras no Apê das Gatas. Não teve uma que não se vestiu a rigor, nem umazinha fugiu da energia perfeita que rolava na sala, na cozinha e até no banheiro houve quem tenha feito festinha... mas isso é outra história...

Os amigos beberam caipirinha achando que era suquinho, né Toddy? Carla achou que a cobertura do bolo era tinta e não teve um que não tenha ficado lambuzado de marshmallow da cabeça aos pés.

Lá pelas tantas, Barão Vermelho no último volume, a síndica liga dizendo que não consegue dormir, mas quem disse que isso era problema de alguém daquela festa? Segundo o Trypa, amigo da mineira, nem ele, nem ninguém, tinha nada a ver com isso, estavam todos ótimos!

Não satisfeitos, dançaram “Secos e Molhados” no meio da sala; as meninas, que a essa altura não sabiam nem quem eram, fizeram uma coreografia de deixar o queixo da plateia caído. Teve até gente indo embora, a desculpa era assim: “Na boa, não tô entendendo mais nada dessa festa. Ver a Carla dançando Ney Matogrosso foi o suficiente”. Quem disse? Roda pra cá, roda pra lá, e no fim das contas tinha gente dormindo, vomitando, correndo com marshmallow na mão e esfregando na cara de alguém, né, Carol?

Festa perfeita, energia mais-que-perfeita, segunda festa comemorativa do niver da Mineira.

No café-da-manhã, que na verdade foi às duas da tarde e não tinha pão, nem leite, e sim macarrão com salsicha, o assunto era um só: a próxima festinha, que já tem dia e tema escolhidos: 25 de maio, niver da Raï, motivo anos 60. Bailar, yo quiero bailar lalalalalalala bailar,

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Aniversário - 24 anos


Meu aniversário foi segunda-feira, dia 25. Completei 24 anos muito bem comemorados.

Acordei cedo para a prática de yoga, depois tomei um delicioso café da manhã enquanto assistia “Mad about you”; fui ao banco desbloquear meu primeiro cartão de crédito – espero que eu tenha sabedoria para usá-lo – e fui trabalhar. À tarde o pessoal que trabalha comigo entrou na sala com uma bandeja colorida e uma tortinha de kiwi com uma vela em cima, presente e “parabéns pra você”. Levei um susto delicioso!

À tarde soube que o Lulu, um amigo fofésimo, mandou um bolo gigantesco pra minha casa, porque a comemoração de fato seria à noite, no Botequim Informal Garrafeiro, no Jardim Botânico. Passei a tarde toda com medo de não aparecer ninguém, afinal, aniversário é termômetro de popularidade. E como eu vivo à espreita de que alguma coisa ruim ou alguma doença vai me pegar de surpresa, confesso que tive medo MESMO de não ir ninguém.

Exageros à parte, TODAS as pessoas que eu gostaria que estivessem lá de fato estavam. Foi o máximo meu aniversário com todas aquelas pessoas queridas por perto.

A vida vale mesmo à pena quando se tem amigos, gente interessante, inteligente, carinhosa, e tão singular, tão peculiar... Eu fico admirada todos os dias com essas pessoas que fazem parte do meu círculo. Parece que fumei maconha e estou aqui viajando, né? Mas não, não fumo nada, é que essas pessoas são especiais pra caramba! É gente mais do que legal!

Enfim, a festa foi um sucesso, o bolo estava uma delícia, rimos muito, falamos pelos cotovelos, e teve quem arranjasse paquera, contato profissional, festas e peças para ir...

Começou esta semana uma nova etapa, minha agenda já está cheia de novas expectativas e desejos para os próximos anos, até porque até agora está tudo indo muito bem, obrigada!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

COMO TRATAR AS PESSOAS GROSSAS (Colaboração de uma amiga por email)

Para todos os que têm de tratar com clientes irritantes, ou com pessoas que se acham superiores aos outros, aprenda com a funcionária da GOL. Destrua um ignorante sendo original, como ela foi.
Uma funcionária da GOL, no aeroporto de Congonhas, São Paulo, deveria ganhar um prêmio por ter sido esperta, divertida e ter atingido seu objetivo, quando teve que lidar com um passageiro que, provavelmente, merecia voar junto com a bagagem...
Um vôo lotado da GOL foi cancelado.

Uma única funcionária atendia e tentava resolver o problema de uma longa fila de passageiros. De repente, um passageiro irritado cortou toda a fila até o balcão, atirou o bilhete e disse: - Eu tenho que estar neste vôo, e tem que ser na primeira classe!
A funcionária respondeu:
- O senhor desculpe, terei todo o prazer em ajudar, mas tenho que atender estas pessoas primeiro, já que elas também estão aguardando pacientemente na fila. Quando chegar a sua vez, farei tudo para poder satisfazê-lo. O passageiro ficou irredutível e disse, bastante alto para que todos na fila ouvissem:
- Você faz alguma idéia de quem eu sou ?

Sem hesitar, a funcionária sorriu, pediu um instante e pegou no microfone anunciando: - Posso ter um minuto da atenção dos senhores, por favor? (a voz ecoou por todo o terminal). E continuou:
- Nós temos aqui no balcão um passageiro que não sabe quem é, deve estar perdido... Se alguém é responsável pelo mesmo, ou é parente, ou então puder ajudá-lo a descobrir a sua identidade, favor comparecer aqui no balcão da GOL.. Obrigada.

Com as pessoas atrás dele gargalhando histericamente, o homem olhou furiosamente para a funcionária, rangeu os dentes e disse, gritando:
- Eu vou te foder!
Sem recuar, ela sorriu e disse:
- Desculpe, meu senhor, mas mesmo para isso, o senhor vai ter que esperar na fila; tem muita gente querendo o mesmo.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

De dentro dessa coisa redonda, cheia de mato, gente, água e bicho



Bom dia pra você que me sorri e que me adora. Mesmo de mentira. Mais ainda de verdade. Não consigo segurar esses sentimentos. Essa angustia. Esse nervoso. Esse sorriso que ora é pra você ora é pra mim. Nem cabe no meu peito. Assim como você não cabe em mim. Assim como outra pessoa cabe : em você e em mim.

To prendendo e me esforçando, não vou deixar sair essa vontade que me empurra nos braços da vida, longa vida, pelos oceanos que deixam o mundo mais azul. Seguro, me agarro na parede. Agarro no poste....e vou indo mais um pouco....agarro lá no alto de uma torre, mas quando vejo já estou indo embora. Essas coisas vão se desgarrando de mim e me levam com a sensação de que nada vale a pena, ao mesmo tempo em que meu peito viaja na ânsia de viajar pelos quatro cantos dessa coisa redonda cheia de mato, gente, água e bicho.

Saio correndo e descubro que nas coisas da vida o mais importante são os amigos que a gente faz. Aqueles que pegam você pela mão para ajudar a atravessar um problema. Que levam você quando você não poderia ir. Aquele serzinho engraçado que abre um sorriso de ponta a ponta no seu rosto e faz um problemão parecer uma mosquinha indiferente no seu dia. Amigo! Aquele que num piscar de olhos se torna a pessoa que você conta e por quem você faria qualquer coisa.

Voltei correndo quando descobri que estava deixando essas coisas pra trás. Senti vontade de abraçar todos eles juntos e dizer bem alto: muito obrigada por estar aqui. Por ser você. Por me dar a mão. Brindar comigo. Se preocupar. Se divertir comigo pulando numa festa louca até as cinco da manhã sem se preocupar que às sete tinha que trabalhar. Obrigada por me dar um abraço e deixar o esporro de lado quando eu fiz aquela merdinha ou fui tola demais, você estava aqui pra dizer: “sabia que eu te adoro?” E em seguida estávamos no meio da rua, felizes da vida, jogando confetes, tocando cornetas e curtindo o carnaval como só a gente sabe.

Foi aí que eu senti pena de um monte de gente. Aquelas que o Pequeno Príncipe* chama de Pessoas Grandes, gente sem imaginação para enxergar num desenho uma cobra que comeu um elefante, muito mais interessante que um chapéu. Mais mágico, mas não vende. Não é interessante e ninguém tem tempo para refletir um pouco em cima de algo que não está na cara.

Desse jeito todo mundo vai passando por cima de tudo e nem percebe o que esta fazendo. Daí, quando ficam velhas correm para a cirurgia plástica numa inútil tentativa de recuperar o que já foi. Só que não dá mais tempo. Todas as coisas estão ao redor denunciando a idade e o tempo novo. Novas modas e modos, e essas pessoas com uma máscara na cara com atestado de bobo e ultrapassada. A autoenganação é dolorosa.

Sem perceber as pessoas vão saindo das nossas vidas e a maioria não está vendo porque não para de olhar pro espelho ou pro próprio umbigo. Um alguém muito especial já foi e você não percebeu quanto foi tolo, ou tola. Um por do sol escapou dos seus dedos e você também não percebeu. Nisso foi também um abraço em alguém que você jurava que iria rever, mas não viu nunca mais.

Aquele oi que você deixou de dizer ou o livro que deixou de ler não voltam. Por esse motivo me agarro ao que tenho e se alguém disser que é pouco eu sugiro que volte a olhar para o próprio reflexo e pensar nesse conceito pobre do que é muito ou pouco. Certo ou errado, e se isso existe de fato.

* Alusão ao livro “O Pequeno Príncipe”, de Sain’t Exupèry

Ommmmmmmmmm






Hoje comecei a praticar Yoga. É maravilhoso participar um pouco da cultura asiática, essa “coisa” toda milenar, espiritual, profunda, sábia.

Ordens como “respire profundamente”, “não perca sua respiração”, “abra o peito”, “recupere a autoestima”, “tenha postura”, e etc, me fizeram pensar que essas ações deveriam fazer parte do nosso cotidiano. É tão importante fechar os olhos e nos conhecer por dentro quanto abri-los e se integrar com o mundo, é isso que nos faz ter postura no dia a dia e força para conseguir nossos objetivos. Espero assimilar tudo que puder disso tudo.

Minha professora de Yoga se chama Joana, é geminiana como eu, tem um filho chamado Sidarta, é mais velha e tem uma postura de gente tão bem resolvida! É uma mulher cheia de vida!

É por isso que me entristeço quando vejo pessoas jovens tão amarguradas. Tem mulheres por aí, de vinte e poucos anos, que estampam a cara de mulheres infelizes, frustradas e invejosas. Mulheres bonitas que ficam feias porque não se conhecem por dentro e não sabem as infinitas possibilidades do seu próprio corpo.

Estou lendo “Comer, Rezar, Amar”, de Elizabeth Gilbert; o livro fala de uma mulher que estava infeliz num casamento sem graça e que de uma hora pra outra revira a própria vida e resolve viajar. O universo conspira a favor e ela consegue fazer da viagem o trabalho, ou vice-versa. A personagem sofre com o rompimento do casamento, a separação, etc, mas quando se vê na Itália (primeiro destino) aproveitando as maravilhas da cultura romana, ela percebe que a vida era mais do que ela pensava. É aí que começa a descoberta do seu “eu” e é só o começo mesmo, porque ela ainda vai para mais dois lugares, incluindo a Índia. Eu não sei como o livro acaba, ainda estou na Itália, mas apesar da minha desconfiança por ser um Best-seller , e eu tenho os pés atrás com esse tipo de livro – odeio Paulo Coelho – até que a leitura é gostosinha e passa uma mensagem bacana.


É isso! Eu sou uma pessoa que pensa música 25h por dia, mas nesta semana estou ainda mais musical, então pra terminar este post vamos de Lenine com “Paciência” (pena que não rola a música no blog).


Paciência
Lenine
Composição: Lenine e Dudu Falcão
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida não pára não...

A vida não pára!...
A vida é tão rara!...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Não custa nada!




É verdade que gentileza gera gentileza, então porque tem gente tão grossa por aí? Em contrapartida, ainda bem que existe gente bacana!

Hoje acordei cedo para organizar tudo e começar bem a semana; arrumei minha mochila (nova e querida aquisição) com todas as coisas úteis que consegui pensar: escova de dente, enxaguante bucal, vitamina C, pasta de dente, livro, bloco de notas, agenda, caneta, chocolate, barra de cereal, chaves, fone de ouvido do celular, pen drive, celular e carteira. Saí de casa crente que estava tudo em ordem. Peguei um ônibus rumo ao trabalho e pedi ao trocador para primeiro passar pela roleta e depois pegar o dinheiro, pois estava segurando uma sacola. Foi aí que aconteceu: abri minha carteira e não tinha dinheiro! Esqueci que tinha comprado um Ice Tea e pago o estacionamento do shopping com os últimos dez reais na noite anterior.

Depois de vasculhar tudo, encontrei R$ 1,75, ou seja, ainda faltavam R$ 0,45 para completar a passagem.

Falei com o trocador que eu estava sem o dinheiro, mas ele respondeu grotescamente:
“- Agora que você diz isso? Depois de passar a roleta?”

Tentei justificar que eu não sabia que estava sem grana: “-Moço, eu achei que tinha dinheiro, né?! Por isso passei a roleta... E agora, o que eu faço?”

Mas ele foi mais estúpido: “- Você é que tem que saber”.

Foi quando uma mulher super simpática se ofereceu para pagar, mas ela só tinha R$ 50,00 e o trocador não tinha troco. No final, de cara muito feia, ele aceitou as moedas que eu tinha.

A moça que se ofereceu para pagar contou-me que uma vez aconteceu a mesma coisa com ela e uma senhora pagou sua passagem. Ela também contou que quando perguntou como poderia retribuir a senhora disse para um dia ela fazer a mesma coisa. Dá para acreditar que tem gente legal assim por aí?

Por isso, vale ouvir a música Gentileza, na voz da Marisa Monte (não sei de quem é a letra). http://www.youtube.com/watch?v=VKnVAZHehV0

Outra dica é o filme “A Corrente do Bem” (http://www.adorocinema.com.br/filmes/pay-it-forward/pay-it-forward.asp), que conta a história de um menino que cria uma teoria que se cada pessoa que você ajudar fizer o mesmo por outras três o mundo será um lugar melhor para se viver.

Gentileza

Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
A palavra no muro
Ficou coberta de tinta

Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
Só ficou no muro
Tristeza e tinta fresca

Nós que passamos apressados
Pelas ruas da cidade
Merecemos ler as letras
E as palavras de Gentileza

Por isso eu pergunto
À você no mundo
Se é mais inteligente
O livro ou a sabedoria

O mundo é uma escola
A vida é o circo
Amor palavra que liberta
Já dizia o Profeta

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Respeitável Público, no circo do dia a dia: as mulheres e seus malabarismos



Mulher é um bicho danado! Suporta coisas que até Deus duvida, como fazer depilação. Homem não tem noção do que é aquela cera quente na sua virilha e bumbum. Unha encravada, sobrancelha, limpeza de pele, drenagem linfática, laser fracionado, ácido retinóico. Sem falar que pra fazer tudo isso e ainda trabalhar você tem que marcar em horários que são quase de madrugada ou correndo na hora do almoço.

E quando vai sair à noite? Escolher roupa, brincos, colar, pulseiras, anéis, maquiagem, secar cabelo, escolher sapato...

E quando a mulher vira mãe? Mães deveriam ser imortais porque mesmo quando a gente cresce e sai de casa para fazer faculdade e depois vai morar com o namorado – e nessa altura mãe que é mãe acha que não tem mais utilidade – a gente ainda precisa dela. Quem é que gosta da gente mesmo sob aquela TPM de tirar do sério até a madre Teresa de Calcutá? Quem é que sabe sempre a receitinha do chá milagroso que cura gripe e que está disposta a largar tudo quando vir o primeiro sinal de fumaça da filha pedindo help?

E mãe não perde as estribeiras. Minha mãe passava com ferro quente minha cama, pijama, travesseiro e meias no inverno. Ela me deixava faltar o colégio para assistir “Curtindo a vida adoidado” na “Sessão da Tarde”.

Podem dizer que elas são superprotetoras, exageradas, etc. A minha, por exemplo, mesmo eu morando sozinha há 6 anos ainda liga quando está chovendo para saber se eu to agasalhada, com guarda-chuva à mão e protegida dos ventos e raios.

Mãe é mãe e é mulher. Por isso dá conta de ser mãe e de ser o máximo.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Festa estranha com gente esquisita...

Já reparou como tem gente doida por aí? Não falo dos malucos moradores de rua que carregam gaiolas de passarinhos vazias e acham que tem bicho dentro, ou dos que perambulam por aí falando sozinhos; to falando de gente aparentemente normal que frequenta os mesmos ambientes que você, que aparentemente vai com a sua cara, que aparentemente é bem sucedida, aparentemente é o maioral, aparentemente todos são afim, aparentemente todo mundo quer ser amigo, aparentemente é convidado pra tudo. Enfim, gente aparentemente normal.

Tem um tempo que percebo pessoas assim e todos sabem que de perto ninguém é normal, mas o negócio é que pessoas assim são normais apenas de longe. Quando você chega perto é assustador.

Esse tipo de gente precisa estar a todo instante no centro das atenções e para isso inventa. Inventa e se promove à custa da mentira. Só que tem aquele velho e bom ditado: “mentira tem perna curta”.

Um dia a casa cai.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Filmes



Fui assistir ao filme “X-Men Origins” no domingo. Meu “namorido” ficou chateado quando revelei o motivo pelo qual tantas mulheres querem assistir à película que conta a história de Wolverine. “- Não, não é por causa dos efeitos especiais e nem por causa da fantástica história. A verdade é que as mulheres acham o Hugh Jackman lindo e gostoso.”

É verdade não é, mulherada? Mas eu confesso que o filme vai realmente muito além da forma física do Wolverine . Os efeitos, o roteiro, os atores, é tudo tão intrigante que eu comi todos os cantinhos das minhas unhas e teria comido as próprias, não fosse o Roger segurá-las até o fim quando percebeu o estrago que eu estava fazendo com minhas mãos.

“X-Mem Origins” é o melhor filme de ação que vi nos últimos tempos. Em todos os sentidos!

Falando em filmes, a Priscila, amiga do trabalho, me emprestou uma caixa com quatro filmes do Almodovar: “Fale com ela”, “Volver”, “Tudo Sobre Minha Mãe” e “Ma educacion”. Desses já tinha visto dois. São filmes que tocam fundo na gente porque nos faz questionar TUDO. Amor, família, trabalho, vida, morte e o nosso interior. Assim como os filmes do Woody Allen, que entram na gente que nem furacões e bagunçam tudo para depois deixar por nossa conta a reorganização de cada área da gente mesmo. E se voltar tudo para o mesmo lugar de antes é porque não captamos aquilo que o filme quis passar. É meio o que o Picasso fazia em suas pinturas. Ele desconstruía o objeto na tela, assim quem olhava a obra depois de pronta podia ter noções diferentes do que antes era óbvio.

Obs: Estou com faringite. O pior é que peguei isso de graça, mas para sair dessa tive que pagar (remédios e médico).