terça-feira, 31 de março de 2009

Não conta pra ninguém, mas...



Quem consegue guardar segredo? Que língua que não coça e parece nem caber na boca quando fica sabendo de alguma coisa que não pode contar pra ninguém?
Semana passada aconteceu uma coisa assim. Uma amiga contou uma coisa que era segredo, aí eu contei para uma outra amiga, porque era imprescindível que ela soubesse, mas ela já sabia. Alguém contou antes!

Daí foi indo, indo e no final todo mundo já estava sabendo. Mas não fui eu que espalhei, ta? As pessoas ficam sabendo e vão contando umas para as outras. Parece até que alguém disse: - 1, 2, 3 e já: Espalha!

“Palavras ao vento”, já dizia alguém sábio.

Mas eu gosto de acreditar que todo mundo tem o bom senso de saber o que pode e o que não se deve contar. Afinal, tem coisa que não é pra falar mesmo, porque é segredo ué. Tem assuntos que a amiga confidencia para tirar um peso dos ombros e você não tem que contar pra ninguém, porque isso seria desrespeitá-la.

Mudando de assunto. Todo mundo já ouviu os ditados “o mundo dá voltas”, “aqui se faz aqui se paga”, entre outros que dizem a mesma coisa: Cuidado com as atitudes tomadas hoje, porque sempre volta! E não é que é verdade? A gente sabe que é.

Nos relacionamentos amorosos, nas amizades, no trabalho, na vida social em geral. Sacaneou alguém, volta pra você. Regra básica da vida, popular entre os povos e essencial para a ordem.

Por isso, digo que sacanagem por sacanagem só vale a pena se for com o sentido divertido da palavra, a que não faz mal a ninguém, só faz bem, e que geralmente é praticada entre quatro paredes por duas ou mais pessoas, no caso dos mais saidinhos.

terça-feira, 24 de março de 2009

"Money que é good nós não have...

...se nós havasse nós num tava aqui workando"






Uma amiga comentou hoje “ fulana de tal, aquela jornalista, entra às quatro da tarde no trabalho”. – Chegarei lá!, eu disse. “Chegaremos!”, ela disse.

Já percebeu que o sonho de todo mundo é trabalhar menos? E por que trabalhamos tanto? Por que tantas horas? Por que ficamos sentadas na frente do computador tão entretidas com o que estamos fazendo que não levantamos nem para ir ao banheiro? Eu, por exemplo, prendo até a bexiga ameaçar me abandonar e ameaçar soltar o xixi. Sei que estou errada, mas só percebo o perigo quando já estou no limite.

E o vício de atualizar o e-mail incessantemente, minuto a minuto – peraí, to sendo modesta – segundo a segundo? Aquele dedinho nervoso que toda hora escapa no botão esquerdo do mouse e clica no “enviar/receber”. E ai de não chegar nada, nenhuma resposta daquele colunista importante que se acha mais importante ainda com o ok que vai mudar crucialmente a sua vida, pelo menos por meros vinte minutos. Afinal, vida de assessor de imprensa é que nem de economista da Bolsa de Valores: ganha-se e perde-se o tempo inteiro, tem dia de altas e dia de baixas, dias de sim e dias de não. Vivemos numa eterna barganha.

Falando nos 20 minutos de felicidade lembro do slogan da BandNews (94,9MHz) , “Em vinte minutos tudo pode mudar”. É disso que estava falando no parágrafo acima. Serve pra tudo.

Essa mesma amiga que acabou me motivando a escrever sobre trabalho tem três jobs diferentes, e olha que a moça é formada em jornalismo e tem pós em jornalismo cultural na UFRJ. Pra conseguir ganhar uma graninha melhorzinha no final do mês tem que ralar que nem uma doida. Mas tem muito profissional bom por aí nesse estado, muita gente boa mal aproveitada, gente boa sendo mandada embora...

Assim como tem muito artista bom que não tem espaço na mídia, eu posso citar vários, entre eles o Luis Carlinhos, ex- integrante do Dread Lion. O CD do cara é muito bom, tem umas faixas ótimas, letras bacaninhas, alto-astral. Sem falar que no palco ele também manda super bem.

Mas voltando ao tema “trabalho”, eu acredito que tudo faça parte de um ciclo: você começa a vida profissional como estagiário, “leia-se: mão de obra barata e com potencial para ser explorado sem direito a reclamar”, ganhando nada ou R$300,00 por mês, depois os estágios vão melhorando, a faculdade vai passando e você finalmente se forma. O salário melhora, ainda que não seja o ideal, mas você continua sendo escravo do despertador e vítima do relógio, que separa seu dia em várias partes.

Mas o tempo passa e vc até se torna meio arrogante, daquele jeito que alguém superior já foi com você um dia, porque agora você sabe mais, ganha mais, conhece mais e por aí vai. Quando chega nesse patamar você também pode escolher a hora que quer chegar no trabalho. O tão sonhado momento da vida de qualquer profissional.

Seja como for, chegar a esse patamar dos sonhos só depende de cada um de nós. Do quanto vamos nos esforçar para conseguir o que queremos. Até lá, haja bexiga amiga, pulso que resista à tendinite, óculos de grau, café, água, chocolate, passagem de ônibus...

quinta-feira, 19 de março de 2009

O fim de semana se aproxima... Hoje é quinta!




A programação cultural da cidade está fervendo. Vendendo meu peixe, hoje tem forró na Lapa 40°, amanhã tem Seu Cuca, sábado tem Gafieira do Carlinhos de Jesus e em seguida “Batuque na Cozinha”. Já no domingo, a boa é a Domingueira do Bom Malandro.

PROGRAMAÇÃO DE 19 A 21 DE MARÇO DA LAPA 40°

Quintas-feiras – FORRÓ DA LAPA 40°, a partir das 21h
Dia 19 – Trio Mala e Cuia e Trio Mequetréfi
Preços: R$ 15,00 (feminino) e R$ 25,00 (masculino)

Sextas-feiras – SEU CUCA-LANÇAMENTO DO DVD, a partir das 23h
Preços: R$ 25 (homem) e R$ 15 (mulher) até 00:00h após R$ 30 (homem) e R$ 20 (mulher)

Sábados – Gafieira a partir das 21h DJ, 21h15 aula de dança e 22h a banda Signus; Bloco de carnaval e bandas a partir das 00h
Dia 21 - Banda Signus + Batuque na Cozinha
Preços: R$ 25 (homem) e R$ 15 (mulher) até 00:00h, após R$ 30 (homem) e R$ 20 (mulher)

Outra dica é o espetáculo “O Estrangeiro”, de Albert Camus, com direção da Vera Holtz e atuação de Guilherme Leme. Eu ainda não assisti, mas a crítica Bárbara Heliodora, do Globo, foi só elogios. Quem leu o livro no mínimo ficou instigado pela a indiferença com a qual Marsault trata as coisas e as pessoas, cena marcante para mim é quando ele está preso e condenado à morte, o padre entra na cela e tenta convencê-lo a aceitar Deus antes de ser executado, porém, Marsault o pega pelo pescoço, o prende na parede e diz “Certeza do que eu quero eu não tenho, eu sei o que eu não quero.”. A peça está em cartaz no Teatro do Jockey desde o dia 14 de março (Endereço: Rua Mário Ribeiro 410, Jardim Botânico. Infos: 2540 9853)

Enjoy!!!

terça-feira, 17 de março de 2009

Será que vamos nos tornar insensíveis?


É impossível ser neutro diante das terríveis notícias estampadas todos os dias nas capas dos jornais impressos, nas revistas semanais, nos jornalismos das TV’s, nas rádios e na internet. Eu nem vou me dar ao trabalho de listar os últimos acontecimentos, mas me pergunto se vamos nos tornar seres humanos frios, já que uma hora ou outra estaremos tão acostumados às tragédias que seremos como Marsault, de “O Estrangeiro” de Albert Camus, ou aos próprios jornalistas de veículos como O Povo, que querem mais é fazer o sangue escorrer das páginas dos jornais todos os dias. Que isso é uma técnica para vender jornal eu sei, mas como conseguem ser tão frios? E as pessoas que gostam de ler isso?
Marsault foi julgado e condenado à morte por não chorar no enterro da mãe, mas isso era em outra época e outra sociedade.

E aí entram várias discussões, por exemplo, a pena de morte.

Sou totalmente contrária à pena de morte no Brasil, digo isso porque como podemos julgar um bandido que veio do morro, não teve educação, não teve cultura, não teve amor e apoio da família, não teve direito à saúde digna, e por aí vai. Que noção de certo ou errado uma pessoa dessas tem? Não precisa queimar todos os neurônios para responder que não é nenhuma, noção zero.

Um exemplo fictício sobre o tema é o filme "O Leitor", que rendeu à Kate Winslet o Oscar de Melhor Atriz. No filme, Hanna, personagem de Kate, não sabe ler e por causa da sua ignorância, orgulho e vergonha, aceita emprego numa organização nazista e participa da morte de milhares de judias. Sem ter noção do que está fazendo ou da gravidade do mesmo acaba incriminada e condenada a prisão perpétua. O interessante é que ela aprende a ler na prisão e já idosa diz que não importa o que tenha aprendido com os crimes nazistas porque não vai alterar o passado, os mortos já estão enterrados. Ou seja, só depois que aprendeu a ler é que teve consciência do que fez no passado. No final ela usa os livros que adquiriu na cadeia como degraus para se enforcar. Engraçado né? Os mesmos livros que a levaram ao conhecimento e à razão a levaram à morte.

Um professor da minha faculdade disse uma vez: ”o que é mais temido pelo Sistema Político: um garoto subindo a favela com um livro debaixo do braço ou com uma arma em punho?” É certo que é o que porta o livro.

A situação é crítica porque aparentemente a vida no nosso país não vale nada. Crianças, adolescentes, pais e mães de família são mortos todos os dias vítimas de assalto, bala perdida, imprudência no trânsito e isso não nos deixa chocados, dá uma sensação ruim, mas que se esgota com a próxima notícia do jornal sobre o carnaval, o futebol, a moda na Europa...

A começar pela política, nada é levado à sério. Nós também nos acostumamos com as roubalheiras em Brasília e com as crianças nas ruas pedindo dinheiro, mas ao contrário do que pensamos essas coisas não são normais, são comuns, e isso faz uma grande diferença. Significa que essas coisas não são naturais da nossa sociedade, mas reflexo de que algo vai mal.

“Alguma coisa
Está fora da ordem
Fora da nova ordem
Mundial” Caetano Veloso

segunda-feira, 16 de março de 2009

Comigo não tá (do meu baú - março 2006)


Por que existe maldade? Por que a inveja e a fofoca? Queria ser criança, só pra ter algum adulto capaz de me responder isso. Queria ser criança só pra não saber a resposta dessas perguntas.

Quando a gente é pequena e acredita que o mundo não tem gente ruim, além das bruxas dos contos de fadas e dos vilões dos desenhos animados, que são facinhos de derrotar com um só golpe de Jiraya, ou as forças do Heman, somos capazes de acreditar nas pessoas.

Gente grande não tem Super Poderes. Que desânimo! Queria ser superpoderosa e detonar todas as fofocas e todas as pessoas que só desejam o mal.

Quando a gente cresce se esquece dos sonhos que teve. Das cabanas de lençol que fez, das tardes de chuva assistindo desenho animado, ou das árvores que trepou pra pegar fruta.
Quando a gente é criança gosta de brincar de polícia e ladrão, pique-pega, compra estrelinha que brilha na mão, compra florzinha que dança, inventa histórias assustadoras de mula- sem-cabeça.

O adulto se esquece que foi criança, começa a cobrar pelas amizades. Antes seu amigo era aquele que acompanhava suas idéias mirabolantes de perturbar o vizinho, ou o primo. De desbravar o mato. Hoje é seu amigo quem tem o carro mais bacana. E por esse mesmo motivo você tem inveja dele. É amigo quem tem isso ou aquilo, e não quem é divertido e sempre topa estar com você independente do que você possui.

Os homens grandes se esquecem de serem amigos uns dos outros. Por que se acham tão espertos? Nós não devíamos nos esquecer dos amigos da infância. Nunca devíamos deixar de subir em árvores ou nadar num lago. Não devíamos, em hipótese alguma, nos esquecermos dos desenhos animados, das histórias que nossos avós nos contavam, dos bolinhos de chuva e dos brinquedos que tivemos.

Os homens grandes se esqueceram do cheirinho do bolo da mamãe e das brincadeiras de luta com o papai, mas deveriam levar à serio, até hoje, o que eles ensinaram quanto a pegar o que é do outro, sabemos que não pode.

A gente devia saber abraçar e gostar de ouvir o outro falar. No mundo das pessoas grandes elas só esperam o outro falar para ter a vez de falar também. Não percebem quanta coisa têm para aprender?

Disseram que o mundo é dos espertos. Desculpe, mas não é pra vocês pessoas grandes. Esperto é quem não sabe o valor de um abraço, de um pôr do sol com amigos, ou com a namorada? Esperto é o que pega o que é do outro enquanto ele não está olhando e envelhece a cada segundo com um monte de preocupações desnecessárias? Isso não é esperto!

Quem ainda lambe a tigela do bolo?

Hoje você sabe que Papai Noel era só uma invenção que tornava o Natal mais divertido e misterioso e fazia a gente colocar o sapatinho na janela à espera do presente.

Então, que tal sair em busca da sua alma de criança? Aceitar que você não sabe a resposta para todas as perguntas e correr pra fora quando cair aquela chuva?

Vamos,pratique! Pratique também a bondade, a crítica construtiva. Pratique mostrar seu lado bom. O abraço, a preguiça, o dizer coisas boas, chupar pirulito, fazer bolinha com chiclete, ler “O Pequeno Príncipe” e entender quando ele diz que quer muito ter um amigo, mas as pessoas grandes só se interessam por números.

Assista a um desenho animado. Anime essa vida de gente grande. A vida tá passando, e pasme: Você está envelhecendo!Vai mesmo se tornar um velho rabugento, ou vai pro lado dos vovôs e vovós que brincam com os netos, contam histórias e fazem doces de lamber os dedos? Um, dois, três e já: comigo não tá!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Quem não gosta de samba...

A gente sabe que é brasileiro quando ouve o tamborim e o cavaquinho e já começa a sambar. Dá aquela coceirinha na cintura, uma inquietação e aí é só dar espaço para o samba “baixar” de verdade.

Ontem fui ao show do Trilogia Carioca, um dos melhores grupos de sambarock da atualidade, porém, ainda não muito conhecido. Elas estão em fase de produção do primeiro disco, gravando sem parar e logo, logo o disco sai. Em março o Trilogia faz show da Barra à Lapa: de 15 em 15 dias no Bom Sujeito (www.bomsujeito.com.br) e hoje no Sacrilégio (www.sacrilegio.com.br). Eu super recomendo! Quem quiser ter uma palhinha, vale dar uma espiada no myspace.com/trilogiacarioca.

No meio do primeiro set a luz acabou devido ao temporal que assolou a Zona Oeste altas-horas da quinta-feira, estávamos no Bom Sujeito, e a banda não parou de tocar. Incrível como as pessoas gostam de escurinho, porque foi só a luz cair pra todo mundo ficar mais em polvoroso ainda.

O samba faz parte da nossa história, veio do morro, é preto, é pobre, é lindo! É, talvez, uma das coisas da cultura brasileira mais democráticas, todos têm acesso.
Pena que atualmente o que o morro fabrica não é samba, mas funk...

quinta-feira, 12 de março de 2009

Im - Paciência

Eu sofro de “IAEC - Impaciência e Ansiedade Exagerada Cotidiana”, sigla e significado inventados por mim. Quero tudo junto, agora, nesse instante. Não consigo, por exemplo, fazer uma comida que tenha que deixar de molho do dia pra noite, porque quero colocar logo tudo na panela, ferver, temperar, jogar no forno e se for o caso comer quente mesmo. Mas quem não se lembra daquele ditado: “Apressado come cru”? No meu caso apressado queima a língua.

Hoje, numa dessas revistas de fofoca que sou obrigada a ler por conta do ofício, vi a mulher de um cara super rico, bem sucedido, os dois na faixa dos 30 e poucos, e ela grávida de oito meses. Achei lindo e ao mesmo tempo pensei “quero ter logo 30 anos”, digo isso porque imagino que daqui a seis anos e meio, é o que falta par que eu me torne uma Balzaquiana, eu estarei ganhando muito bem, meu marido também, já teremos viajado meio mundo e a gente vai poder começar a saga de ter um filho atrás do outro até completar três.

Sempre gostei de família grande, tenho dois irmãos, éramos cinco em casa contando meu pai e minha mãe, fora a Dasha, nossa cachorrinha de estimação. E na época em que morávamos no sítio ainda tinha a égua, o bode e a cabra: Pluma, Zulu e Zoé, respectivamente.

Penso que essa pressa de viver tudo ao mesmo tempo é coisa da vida moderna, afinal não é à toa que os fast-foods abarrotam os quatro cantos das cidades. A vida hoje é fast, os relacionamentos acabam e a fila não anda, faz cooper.

Não tá mole não! Cada vez temos menos tempo para as coisas boas da vida. Tão pouco que ontem à noite eu estava assistindo ao episódio inédito de “Desperates Housewives” ao mesmo tempo em que o Escondidinho de carne seca jazia no forno e o “Picasa” publicava minhas fotos na internet. Quando dava intervalo eu corria para ver como andava uma dessas coisas. Aí o sono vem sem pedir licença e são só onze da noite, e você ainda quer ler um livro, finalizar a monografia, jogar “The Sims”, conversar e namorar... Como dizia meu amigo Matheus, o dia tinha que ter 36 horas para que a gente pudesse fazer todas as coisas, só que daria errado porque a gente arrumaria mais coisas para fazer e o dia continuaria pequeno. A solução? Não tenho, mas teve ser paciência.

“O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...” Lenine

quarta-feira, 11 de março de 2009

Encontro na São Manoel

Encontrei as meninas para um chope, num boteco na esquina da Rua São Manoel, em Botafogo, num dia calorento de fevereiro. A Rua São Manoel tem uma peculiaridade, em seus poucos mais de cem metros abriga um bar em cada esquina, um ferro velho, uma pizzaria, um frete, um lugar que vende gelo, uma pastelaria, um centro espírita, um flat, um albergue para estrangeiros, um borracheiro, fora as residências.

Pois lá estávamos eu, Carol, Carla e Dani depois de uma quarta-feira de trabalho, bebendo uma super Skol gelada, comendo biscoito de polvilho, falando besteiras, contando histórias, rindo, desabafando... tanta saudade desses encontros! Percebi o quanto a vida andou depressa e ainda assim continuamos unidas.

Percebi neste encontro o quanto é gostoso conversar com as minhas amigas, ainda mais quando há intimidade suficiente para contar e ouvir qualquer coisa. Tão bom estar com elas, vê-las cada vez mais bonitas, mais inteligentes, mais divertidas, e com desejos tão simples! São super-mulheres essas minhas amigas.

Fui pra casa me sentindo leve depois do encontro de mulheres na São Manoel, uma Rua simples de Botafogo, tão simples como nós, que somos pequenas, mas damos lugar a grandes coisas em nossos poucos anos de existência.