quinta-feira, 20 de agosto de 2009




Que a vida é um ciclo a gente sabe: num dia se está por cima, noutro dia por baixo. Há também os tempos de mudança, aquele período de ajuste que acontece nas nossas vidas e geralmente vem acompanhado das mudanças dos amigos também. Tem um sonho que caracteriza isso, é o da gravidez. Portanto, não precisa sair correndo para a farmácia se sonhar que está grávida, isso pode simbolizar que um ciclo está terminando para dar espaço para um novo. Comigo e com algumas amigas sempre funciona.

E se tem alguém que não gosta de mudanças, essa pessoa não sou eu. Adoro colocar aquela música dos Paralamas do Sucesso “eu hoje joguei tanta coisa fora, e vi o meu passado passar por mim. Cartas e fotografias, gente que foi embora...” e arrumar as malas. É a música perfeita pra mudar de casa... Risos. A gente dá “uma limpa” nos armários e gavetas pra levar só o essencial. Eu tenho uma regra: Se você está guardando certa coisa há mais de um ano, achando que um dia vai usar, mas não usou, jogue-a fora ou dê pra alguém que vá fazer bom uso. Acumular cacareco não faz ninguém ir pra frente.

Depois, mudar traz novidades, e quem é que não curte novidades? Novo bairro, novas pessoas, novos caminhos para ir trabalhar, mais ou menos trânsito. Tudo diferente de novo. Mudar o lado da cama em que vai dormir... É bom pra aproveitar e mudar também os hábitos, a gente precisa se reciclar, né? O tempo voa, os celulares mudam, assim como as TV’s, DVD’s, geladeiras, camas, móveis. Então, por que precisamos continuar sendo os mesmos? Aí você passa a vida inteira com algumas manias horrorosas e quando chega aos 80 diz, “não mudei até hoje, não mudo mais”. Que coisa mais velha!

Coisas pra gente aprender tem aos montes no dia a dia, novos prazeres, costumes, hobbies. Não gosto de gente que não se abre para as novidades, que come todos os dias a mesmíssima coisa no café da manhã, que não se arrisca a fazer uma viagem de carro que dure 30h pela rodovia.

O mundo é tão grande... Eu adoraria morar um pouquinho em cada lugar, conhecer cada cultura de cada país. A gente não pode ser provinciana, deve ser cosmopolita (conselho de minha mãe).

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