domingo, 27 de setembro de 2009


Definitivamente algumas coisas que tem graça quando temos 18 e 20 anos não tem a menor graça dos 24 em diante. Ontem passamos (eu e Rô) por grandes missões envolvendo o show do Zeca Pagodinho na Apoteose. Em grande parte do tempo eu morri de rir de tudo aquilo, mas na outra parte do tempo realmente cansou.

Agora que estamos morando na Barra entendemos perfeitamente os amigos que deixavam de fazer coisas com a gente pela Zona Sul. Quem mora na Barra fica sujeito a preguiça que dá sair dela.

Contrariando as estatísticas, resolvemos ir ao Conexão Samba, show do Zeca Pagodinho & Convidados na Apoteose. Nosso amigo Gui disse que A BOA era ir de carro até um lugar que tivesse metrô e a partir dali pegar o trem até o local do show. Foi o que fizemos, largamos o carro em Copacabana e seguimos pelo Cantagalo. Quando sentamos e fizemos as contas descobrimos que eram meras 13 estações até onde deveríamos descer (Praça Onze). Beleza, start na missão show-longe-de-casa.

Descemos na Praça Onze e andamos até a Cidade do Samba, andamos, andamos, enfim fizemos quase todo o percurso das escolas para descobrir que a entrada era pelo outro lado. Andamos, andamos, andamos, andamos, andamos e quando estávamos quase no pé do morro da Providência (MEDO!) chegamos na entrada. Maravilha, chegamos na hora da participação do Jorge Ben. O Zeca mais pra lá do que pra cá comandou a festa, foi ótimo, o palco estava lindo com um pandeiro gigante.

Hora de ir embora. O Gui, super confiante, foi nos guiando às 00h pelas ruas medonhas daquele lugar no centro da cidade do RJ. Cada rua mais estranha que a outra, super desertas e envolvidas por morro e batidão de funk. O Gui parecia saber o que estava fazendo. Andamos, andamos, andamos, andamos, andamos mais, andamos, andamos, andamos mais... Eu e o Rô começamos a achar o caminho dele até a estação do metrô bemmmmm mais longe do que tínhamos feito antes. Resultado, fomos parar na estação Estácio, que estava fechada, óbvio, já que depois da meia-noite só a estação da Praça Onze, próxima a Apoteose, iria funcionar. O Guilherme queria voltar ANDANDO para a outra estação, mas eu, que a essa altura não sabia se ria ou se chorava, disse que íamos pegar um táxi. Beleza, agora só faltava passar algum, já que era quase 1h da manhã de domingo e não tinha uma alma viva por ali, além de nós e três seguranças do metrô.

Acho que nosso anjo da guarda é muito bom mesmo, não demorou muito e passou um táxi, melhor ainda, ele parou pra gente. O motorista, super desconfiado, nos levou até a estação. Agora tinha a volta até Copa para pegar o carro e enfim fazer uma outra viagem básica até a Barra. O Roger, com um estranho humor para aquilo tudo que estava acontecendo, encarou numa boa, mas chegamos a um acordo: outro evento assim, nesse esquema, NEVER MORE!

Buscamos o carro em Copa e fomos comer um koni antes de encarar a volta. Chegamos em casa às 2h30 da matina. Banho e cama!

Um comentário:

  1. Acho tudo isso um absurdo, uma irresponsabilidade desse amigo de vocês... uma verdadeira aventura dos horrores... nunca mais eu gostaria de encontrar um cara como esse.

    Bjos,

    Gui

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