sábado, 19 de março de 2011

Quantas pessoas passam pelas nossas vidas e quantas são necessárias até que alguém decida ficar? Quantas pessoas ficam até que você comece a enjoar e quantas se vão depois de tentar o que não era mais pra ser? Quanto tempo dura essa busca e quanta paciência ainda nos resta para continuar arriscando? Quantos lances queremos que sejam só isso mesmo, e em quantos a gente aposta e não dá em nada?


Me dei conta de que não sofro por ninguém há muito tempo. Saudade de fazer loucuras, de comprar presentinhos bobos do nada, de achar que vou MORRER por ficar um dia longe. Affe, que saudades de sofrer por amor! Mais até do que de amar. Amar é ruim demais no verão, pois está quente e a última coisa que eu quero é outro corpo suando colado junto com o meu, preciso de espaço no verão.

Só que o inverno começa a dar o ar da graça, o carnaval acabou, as pessoas começam agora a ficarem menos bronzeadas, menos cariocas talvez. E eu sinto que o vazio é proporcional ao número de flertes, porque você flerta, transa, mas não namora. E no contrato imaginário do namoro está incluído coisas gostosas, como viajar pra Mauá, ficar debaixo das cobertas no domingo, sair pra jantar e voltar pra casa, ter um sexo incrível e não ter que se preocupar em colocar a pessoa no rumo de casa ou de ir você mesmo pra sua casa.

No namoro você ganha o direito de adormecer no peito do outro, ganha cafuné, acorda e toma café da manhã depois de um banho sensacional e de pentear os cabelos. Rs É que quando se é solteiro e só se tem um caso, vc acorda com a maquiagem borrada, cabelo embolado e tem que pegar um táxi assim mesmo, como se fosse a mulher do Frankstein. Além, é claro, de ter que ser cínica o suficiente para ignorar o taxista e as pessoas que te olham assustadas na rua.

Enfim, quantas vezes a gente vai se perder e se achar. E se encontrar e se perder?

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