sexta-feira, 18 de junho de 2010


Tem dias que acordo ansiosa, fumo 300 cigarros, tomo 200 litros de café e nada resolve. Nada tampa o buraco que parece querer engolir o mundo de uma só vez, claro que não cabe. E por isso eu sofro!


Na noite anterior esse buraco era tão grande que engoliu meu sono, deitei às 23h e às 3h ainda tentava pregar os olhos. Tentei de tudo: televisão com filme maleta, MSN, papo furado no telefone... Aliás, essa foi a parte boa! Um papo inteligente, engraçado e que valeu por algumas sessões de terapia. Acho até que meu interlocutor merece uma fatia do que gasto com a Dra. toda terça-feira...

Com o papo refleti que por mais que a gente pense que sabe de tudo, que entende tudo, que viveu quase tudo, não sabemos, não vimos, não vivemos, não temos razão nenhuma. Com vinte e poucos ou vinte e muitos é impossível saber por a+b como se relacionar. Por mais que você more sozinha há bastante tempo, por mais que tenha tido 300 namorados, por mais que tenha viajado o mundo. Com o número 2 à frente da sua idade, é simplesmente impossível. Por esse motivo, se hoje me perguntarem “o que você sabe sobre isso?” minha resposta vai ser “socratiana”: “só sei que nada sei”, ou seja, estou aprendendo.

Depois do papo resolvi desligar a TV, deitar a cabecinha no travesseiro, fechar os olhos e imaginar tudo o que eu gostaria de saber. Como me comportar com certas pessoas, como falar com segurança aquilo que me aperta o peito, como agir enfim. Fiz esse ritual e acabei tendo um belo dum pesadelo confuso. Resultado, não é sonhando que se aprende! É vivendo. Óóóó até parece que eu já não sabia...

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