segunda-feira, 5 de abril de 2010



Feriado Cult. Assisti a 3 filmes que estão no circuito Estação. O segredo dos seus olhos, Direito de amar (prefiro o nome original A Single man) e Um homem sério. Uma coisa eles têm em comum, falam sobre o tempo e o medo. Todos nós sentimos medo: medo de bicho papão quando somos crianças, medo do pai e da mãe morrer, medo de se afogar, medo de ser rejeitado, medo de não entrar pra faculdade, medo de não conseguir emprego, medo de avião, medo de arriscar... Com o tempo tudo vai se encaixando e novos medos aparecem.


E quais são os momentos que deixamos de viver porque temos medo? Quantas oportunidades, amores, viagens, casos e histórias o destino traçou e a gente não foi adiante porque na hora “h” faltou exatamente a coragem?

Têm palavrinhas que ficam presas na língua e a gente não deixa escapar, com isso passamos incompletos o resto da vida. Tem também as lembranças que aprisionam e paralisam a gente no passado e com isso não conseguimos ir para frente.

Se nós não vivemos plenos, se não respeitamos nossas emoções e desejos porque tememos, nunca estaremos completos. Se passarmos a vida pensando no que temos vontade, mas nunca nos mexermos para viver aquilo, nunca saberemos o que aconteceria. Existe uma significativa distância entre a vida que levamos e a que desejamos, e esse vão é só a barreira entre o medo e a coragem de arriscar.

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