terça-feira, 3 de agosto de 2010

Quem ainda olha o céu e as estrelas; quem enxerga os sinais que fazem a gente viajar num conto de fadas aqui mesmo, na vida real? O Pequeno Príncipe, de Saint Exupéry, diria que as pessoas grandes não têm tempo pra isso. E ele não estaria errado...


“Joaquim e as estrelas”, espetáculo com o ator João Velho, em cartaz até 10 de outubro no Oi Futuro, em Ipanema, fala exatamente sobre isso. E mostra pra gente como as pequenas coisas da vida podem ser especiais. Os detalhes do dia a dia podem ter a conotação que a gente quiser, é só fechar os olhos e acreditar.



Se a fantasia fosse bobeira ninguém teria inventado Papai Noel, Bicho Papão ou Coelhinho da Páscoa. Já parou para pensar como essas fantasias transformam o ambiente e os meses? O que seria de nós sem o Natal? A árvore, os amigos, a esperança de um ano novo melhor, tanta energia se movimenta, quase todo mundo se une nessa corrente. Por que deveria ser diferente? Porém, no restante do ano, as pessoas parecem se esquecer disso.

Todos vivem no correr das horas, no contar da grana, no vício da rotina que desgasta a vida e se esquecem de que podem sonhar; conhecer alguém e imaginar diálogos, viagens... E se nada der certo ter se dado ao luxo de viver uma fantasia. É isso, algo simples virou luxo dos poetas, artistas e gente que se permite ser criança. É que só as crianças conseguem pintar a realidade, fingir que acreditam de verdade.



Viagem

Assim como existem os alcoólicos anônimos, poderiam criar um centro de internação para adultos voltarem a serem crianças, tipo uma Terra do Nunca. As pessoas seriam denunciadas como rabugentas ou workaholics e aí seriam mandadas para esse centro de reabilitação. Nada mal...

Um comentário:

  1. se existisse, eu dedicaria toda a minha vida ao meu trabalho, só pra me mandarem pra lá! e seria ótimo, pq eu tenho certeza de q vc me faria companhia! rsrsrs... adorei, gata!

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