quarta-feira, 20 de maio de 2009
Ommmmmmmmmm
Hoje comecei a praticar Yoga. É maravilhoso participar um pouco da cultura asiática, essa “coisa” toda milenar, espiritual, profunda, sábia.
Ordens como “respire profundamente”, “não perca sua respiração”, “abra o peito”, “recupere a autoestima”, “tenha postura”, e etc, me fizeram pensar que essas ações deveriam fazer parte do nosso cotidiano. É tão importante fechar os olhos e nos conhecer por dentro quanto abri-los e se integrar com o mundo, é isso que nos faz ter postura no dia a dia e força para conseguir nossos objetivos. Espero assimilar tudo que puder disso tudo.
Minha professora de Yoga se chama Joana, é geminiana como eu, tem um filho chamado Sidarta, é mais velha e tem uma postura de gente tão bem resolvida! É uma mulher cheia de vida!
É por isso que me entristeço quando vejo pessoas jovens tão amarguradas. Tem mulheres por aí, de vinte e poucos anos, que estampam a cara de mulheres infelizes, frustradas e invejosas. Mulheres bonitas que ficam feias porque não se conhecem por dentro e não sabem as infinitas possibilidades do seu próprio corpo.
Estou lendo “Comer, Rezar, Amar”, de Elizabeth Gilbert; o livro fala de uma mulher que estava infeliz num casamento sem graça e que de uma hora pra outra revira a própria vida e resolve viajar. O universo conspira a favor e ela consegue fazer da viagem o trabalho, ou vice-versa. A personagem sofre com o rompimento do casamento, a separação, etc, mas quando se vê na Itália (primeiro destino) aproveitando as maravilhas da cultura romana, ela percebe que a vida era mais do que ela pensava. É aí que começa a descoberta do seu “eu” e é só o começo mesmo, porque ela ainda vai para mais dois lugares, incluindo a Índia. Eu não sei como o livro acaba, ainda estou na Itália, mas apesar da minha desconfiança por ser um Best-seller , e eu tenho os pés atrás com esse tipo de livro – odeio Paulo Coelho – até que a leitura é gostosinha e passa uma mensagem bacana.
É isso! Eu sou uma pessoa que pensa música 25h por dia, mas nesta semana estou ainda mais musical, então pra terminar este post vamos de Lenine com “Paciência” (pena que não rola a música no blog).
Paciência
Lenine
Composição: Lenine e Dudu Falcão
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida não pára não...
A vida não pára!...
A vida é tão rara!...
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Como eu sinto falta da minha fase de yoga intensa e depois, das nossas aulas no Arpoados com o sol nascendo e aquele mar deslumbrante ao nosso lado. Que energia! Que paz! E os mergulhos naquela água nada gelada logo cedo, nossas caminhadas na areia da praia, nosso desejo de tomar o mundo feito coca-cola... De tantas coisas, eu sinto saudades que ficaria aqui horas escrevendo... e o blog não é meu, né? rs... Mas tenho mais duas coisas a dizer: estou louca pra ler esse livro há séculos. Todo mundo que tem tá lendo e não acaba nunca pra me emprestar logo! hahaha.. E pra finalizar: Lenine é pegar no ponto fraco! rs...
ResponderExcluirBjs!